CASO EMILY 11.08.2023 | 11h10
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Reprodução
Vinícius Gahyva, promotor de Justiça que atuou no julgamento de Antônio Aluízio da Conceição Maciano nesta quinta-feira (10) pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, afirmou que irá recorrer contra a sentença de 20 anos de prisão em regime fechado, imposta ao réu. A vítima, Emilly Bispo da Cruz, foi morta a facadas em uma rua no Bairro Pedra 90, na frente de seu filho de 4 anos de idade.
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Após o julgamento, o promotor Vinícius Gahyva pontuou que todas as qualificadoras apresentadas pelo MPMT foram acolhidas por unanimidade pelos jurados. Além do feminicídio, o entendimento foi de que o crime foi cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Também pesaram contra o réu o fato de o crime ter sido “friamente planejado e executado de forma atroz e covarde”, enfatizou a magistrada Mônica Catarina Perri Siqueira, em um trecho da sentença. Ela ressaltou ainda que a dinâmica do crime revelou que durante toda a ação criminosa a vítima se manteve de mãos dadas com o filho, tentando protege-lo do ataque.
“Assim sendo, notadamente diante do excessivo número de golpes de faca desferidos pelo réu (14), é evidente que no caso concreto a integridade física da criança também foi colocada em risco”.
Antônio Aluízio da Conceição Maciano foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado, por homicídio qualificado praticado contra Emily, sua ex-namorada. O réu está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
Ao a assessoria de imprensa do Ministério Público de Mato Grosso confirmou que o promotor irá recorrer. A pena pode ser aumentada até a metade, ou seja, mais 10 anos.
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