SUSPEITOS INDICIADOS 10.07.2024 | 07h16
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Montagem
Em entrevista nesta terça-feira (9) a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), Gisela Cardoso, afirmou que o órgão quer atuar como assistente de acusação no processo contra os réus pelo homicídio do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 5 de dezembro de 2023 em Cuiabá. O inquérito do crime foi concluído pela Polícia Civil e os réus foram indiciados.
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Uma entrevista coletiva foi realizada na manhã de hoje (9) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para anunciar o indiciamento dos réus por homicídio duplamente qualificado, crime praticado à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; e mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
Ficou comprovado o elo entre Aníbal e o intermediário coronel Etevaldo Luiz Cassadini de Vargas. E por fim, o vínculo entre Etevaldo e os executores. Ao a presidente da OAB-MT afirmou que desde o início das apurações a instituição tem acompanhado o caso.
“Desde a fase das investigações a gente tem acompanhado junto com a polícia, acompanhamos as prisões, agora a conclusão de um inquérito. Agora é acompanhar no âmbito da justiça e esperamos que efetivamente haja a conclusão e a pena dos culpados por mais esse crime”.
Ao ser questionada se a Ordem pretende fazer parte do processo como assistente de acusação, Gisela disse que o pedido será feito.
“Nós acompanhamos no âmbito da investigação, tivemos uma comissão acompanhando. Essa comissão provavelmente agora nós requereremos também, no âmbito judicial, que a OAB possa estar acompanhando sim”.
O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
No dia 22, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro, foi apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.
Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso no dia manhã de janeiro, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, está solto.
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