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ATROPELAMENTO DE VERDUREIRO 23.02.2022 | 17h58

Perito de médica aponta 'sucessão de erros' da Politec

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Divulgação

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O perito criminal Alberi Espindula, contratado pela família da médica Letícia Bortolini, acusada de atropelar e matar o verdureiro Francisco Lúcio Mara, disse que o examinador da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) cometeu uma "sucessão de erros" ao avaliar o caso.

 

Em julgamento sobre o caso, realizado na tarde desta quarta-feira (23), o perito criminal afirmou que os colegas de profissão não tiveram "humildade" de reavaliar os elementos relacionados ao crime.

 

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Durante a oitiva, o perito afirmou que um dos erros cometidos pela Politec diz respeito ao equipamento instalado no carro da médica que auxilia no processo de frenagem do veículo e que teria sido desconsiderado na análise dos agentes.

 

"A gente pode ver que o sistema não entrou em funcionamento. E tem que ter uma explicação para isso. Não entrou em funcionamento porque não havia obstáculo dentro do espaço que ele entrou. O sistema não conseguiu porque já tinha passado do ponto de percepção dentro do próprio sistema", disse.

 

Outro ponto levantado pelo perito é que o carrinho de mão conduzido pelo verdureiro, que era seu instrumento de trabalho, não teria qualquer tipo de sinal visual que facilitasse sua visualização à distância.

 

Confrontado pelo advogado Giovane Santin, que patrocina a defesa da médica, o perito disse ainda que um dos pontos principais que supostamente teria escapado da percepção da perícia diz respeito a uma lesão sofrida pela vítima provocada pela batida contra o carrinho de mão.

 

"Foi uma sucessão de equívocos", disse e reiterou que o "colega não viu a lesão e não examinou o carrinho de mão", que, segundo o perito, teria contribuído com o acidente e não sido atingido.

 

O caso

O atropelamento que ocasionou a morte do verdureiro ocorreu em abril de 2018. À época, a médica dermatologista Letícia Bortolini diria um carro Jeep na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, e não teria prestado socorro após bater contra a vítima.

 

O verdureiro estaria terminando de atravessar a avenida quando foi atingido pela médica. Posteriormente, o inquérito policial do caso apontou que a acusada teria atropelado a vítima sob efeito de álcool.

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Comentários

Jefferson Thiago - 23/02/2022

Não sou perito, já que ele afirma que o carrinho de mão estava todo danificado faz um barulho imenso. Por que ela não parou por que não era ela na direção do veículo. A justiça do nosso país é injusta mais de Deus não quer acusar e cupar o senhor que se foi por inresponsabilidade da bebida agora fazer o que o dinheiro fala mais nessa hora só Deus

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