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Judiciário - A | + A

soltos sem provas 03.04.2025 | 12h32

'Se fosse feita justiça com as próprias mãos, estas pessoas seriam mortas', afirma promotor

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“Não existe nada contra eles”, afirmou o promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida sobre a participação de Christian Albino Cebalho de Arruda, Aledson Oliveira da Silva e Cícero Martins Pereira Junior na morte de Emelly Azevedo Sena, 16. A jovem foi assassinada em março por Nataly Helen Martins Pereira, que já confessou o crime e está presa. O trio é marido, cunhado e irmão da investigada, e chegou a ser preso suspeito de envolvimento no homicídio e roubo do bebê da vítima, mas foram soltos no mesmo dia.


Em entrevista na tarde de quarta-feira (2), o promotor responsável pelo caso alegou que a acusada deve ser submetida ao Tribunal do Júri ainda este ano e destacou a importância da investigação em ponderar e liberar os demais parentes da mulher. Para o promotor, caso eles não fossem liberados, poderiam estar mortos hoje.


“Na participação de outros envolvidos, o delegado no dia liberou 3 pessoas. São pessoas que colaboraram com a polícia desde o primeiro momento, todos têm álibis de câmeras, um no Jardim Itália, outro no restaurante, outro no hospital. Há também álibis de pessoas. Não é que existam provas fracas contra eles, não existe nada contra eles. Cabe destacar aqui o trabalho do delegado, porque se fosse feita a justiça com as próprias mãos, com certeza aquelas 3 pessoas seriam mortas”, argumentou o promotor.


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Após a liberação do trio, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) abriu investigação complementar sobre os homens liberados para apurar algum outro envolvimento no caso, mesmo que não na hora do crime. Até o momento, nada que os incrimine foi divulgado.


Por outro lado, o Ministério Público Estadual (MPMT) já denunciou Natály e a Justiça a tornou ré por 8 crimes. Ela reponde por feminicídio, tentativa de aborto, subtração de recém-nascido, parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso.


“Temos elementos que mostram que ela tinha conhecimento do que estava fazendo. O interrogatório dela na polícia foi de 37 minutos, ela conta em detalhes o que aconteceu. Claramente alguém que sabia o que estava fazendo e poderia não ter feito. Não podemos confundir frieza e maldade com doença mental”, considera o membro do MP.


Foi solicitado um exame de insanidade mental da ré, mas a Justiça ainda não avaliou o requerimento.


O caso
Emelly saiu de casa no final da manhã de quarta-feira, 12 de março, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.

Durante a noite daquela data, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa.

Após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.

A trama começou a ser desvendada já na manhã seguinte. Com o corpo encontrado, perícia foi acionada e 4 pessoas foram detidas, entre elas, o casal que chegou no hospital.

No decorrer do dia, a DHPP prendeu em flagrante Nataly Helen Martins Pereira, 25, que atacou Emelly e retirou a filha dela da barriga, depois, enterrou a menina no quintal. Os demais foram liberados, pois houve entendimento de que não participaram do crime.

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