deu em a gazeta 28.09.2023 | 06h54
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Chico Ferreira
Tribunal de Justiça nega recurso à defesa do administrador Carlos Alberto Gomes Bezerra, 57, e próximo passo da ação será marcar a data do Tribunal do Júri pelo feminicídio da servidora do judiciário Thays Machado e homicídio qualificado do namorado dela, Willian César Moreno. Decisão da 2ª Câmara Criminal do TJ foi proferida nesta quarta-feira (27), quando o relator, desembargador José Zuquim Nogueira, acompanhou o parecer do Ministério Público, que foi contrário ao recurso que buscava excluir as qualificadoras do crime praticado por motivo torpe, do perigo comum e do recurso que dificultou a defesa das vítimas, mantidos na pronúncia do réu.
Em seu parecer, o procurador de Justiça, Gerson Natalício Barbosa, cita que no dia 18 de janeiro, por volta de 16h40, em frente ao Edifício Solar Monet, Carlos Alberto Bezerra efetuou disparos de arma de fogo contra Thays, sua excompanheira, e Willian, namorado dela, ocasionando a morte de ambos. O assassino usou sua pistola calibre 380 para fazer os disparos, atingindo inicialmente Thays, que estava de costas. Willian, ao perceber o perigo, tentou fugir pela calçada. Mas Carlos fez nova manobra no veículo, aproximou-se de Willian e realizou diversos outros disparos.
O procurador aponta que o réu manteve um relacionamento amoroso, por cerca de dois anos, com a vítima Thays, chegando a conviver sob o mesmo teto. Desde o início do relacionamento, Carlos mostrou ser pessoa extremamente controladora e possessiva. Vigiava cuidadosamente cada movimento da vítima, mantendo, sob sua posse, uma lista com os nomes da agenda telefônica da vítima, vivendo a pesquisar pelas redes sociais para se certificar de que ela não estava mantendo relacionamento amoroso com outra pessoa. Utilizando os mesmos métodos de monitoramento, ele seguiu as vítimas até o local do crime e permaneceu com o veículo nas proximidades. No momento em que viu Thays e Willian na calçada, aproximou-se abruptamente com o veículo e, de dentro do carro, pela janela, efetuou diversos disparos, sem qualquer chance de defesa às vítimas que foram pegas de surpresa.
Investigação aponta que toda ação durou menos de 30 segundos, entre o primeiro disparo contra Thays e a fuga.
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