diplomacia 08.09.2025 | 14h49
Saturne/Flickr
A menos de três semanas do início da Assembleia Geral da ONU em Nova York (22 de setembro de 2025), surgiu uma informação inesperada: os Estados Unidos estariam considerando impor restrições de entrada e movimentação à delegação brasileira, ao lado de países como Irã, Sudão e Zimbábue.
Segundo a imprensa internacional, trata-se de um memorando interno do Departamento de Estado norte-americano. Ou seja, a medida ainda não foi confirmada oficialmente, mas já gera grande repercussão diplomática e apreensão entre especialistas.
O que está em discussão
De acordo com o documento revelado pela Associated Press (AP), as delegações estrangeiras poderiam enfrentar:
- Limitações de deslocamento fora da região de Nova York;
- Proibição de acesso a estabelecimentos comerciais específicos, como Costco e Sam’s Club, sem autorização prévia;
- Monitoramento reforçado pelo Departamento de Estado durante o período da Assembleia.
Embora tais medidas sejam frequentemente aplicadas a países considerados hostis ou sob sanções internacionais, a inclusão do Brasil na lista chamou a atenção e levantou questionamentos sobre os motivos dessa possível decisão.
Impacto para o Brasil e para diplomatas brasileiros
Caso as restrições sejam implementadas, diplomatas brasileiros teriam sua mobilidade em Nova York reduzida, o que poderia afetar reuniões paralelas, encontros bilaterais e atividades logísticas.
Além disso, uma medida desse porte poderia gerar ruídos diplomáticos entre Brasília e Washington em um momento de grande visibilidade internacional.
Oficial ou especulação?
Até o momento, o governo dos EUA não confirmou oficialmente a medida. As informações vêm de um memorando interno e permanecem no campo de “estudo” ou “possibilidade”.
Especialistas lembram que medidas semelhantes já foram aplicadas contra países em sanções ou tensões políticas, mas reforçam que qualquer decisão depende de anúncio público do Departamento de Estado.
O que isso significa para os brasileiros?
Embora a notícia afete diretamente apenas diplomatas, o episódio reforça a importância de acompanhar as relações bilaterais entre Brasil e EUA. Situações como essa podem impactar negociações comerciais e a percepção internacional do país.
Para o público em geral, não há mudanças imediatas no processo de solicitação de vistos americanos. As alterações confirmadas recentemente são:
- Nova taxa de US$ 250 (Visa Integrity Fee) a partir de outubro;
- Fim das isenções de entrevistas para a maioria dos solicitantes de vistos não imigrantes desde 2 de setembro.
Conclusão
O caso das possíveis restrições à delegação brasileira na ONU ainda está em aberto e sem confirmação oficial. No entanto, o simples fato de o Brasil aparecer em um documento interno dos EUA já levanta debates e merece atenção da comunidade internacional.
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