EQUILÍBRIO COMERCIAL 12.09.2024 | 15h34
 
            
             
             
             
             
        Andy Wong/AP
 
                        
        
             
    
        A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em publicação no blog da instituição, o FMI observou que China e Estados Unidos possuem, ambos, problemas domésticos que levam aos extremos de superávits e déficits das balanças comerciais, mas que a diferença não é capaz de gerar novo choque para a economia global e exige apenas soluções igualmente domésticas.
No caso da China, alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá uma estratégia diversificada, que inclui um pacote de políticas para um ajuste ‘menos custoso‘ do setor imobiliário, iniciativas de incentivo para a demanda doméstica e reformas de redes de segurança para reduzir a desigualdade de renda, melhorando a alocação de recursos do país. ‘No nosso cenário de médio prazo, a marca econômica da China não será mais o crescimento impulsionado por exportações‘, pontuou o FMI.
Já os EUA devem promover um ‘ajuste fiscal significativo‘ para equilibrar sua balança comercial. A instituição sugere medidas como aumento indireto de taxas, aumento progressivo na tributação de renda, eliminação de gastos públicos e reformas de programas de benefícios sociais.
A instituição também comentou sobre temores de que o ‘excesso de capacidade produtiva chinesa‘ afete o setor industrial em nível global. Para a equipe do FMI, os subsídios da China fortaleceram a indústria chinesa em algumas áreas, como a produção de veículos elétricos, mas o impacto foi ‘limitado‘ em termos agregados na balança comercial e em comparação a outros países. Contudo, a instituição alerta que é difícil ‘avaliar‘ precisamente o efeito completo dos subsídios, por ‘brechas‘ na divulgação de dados chineses.
O FMI defende que ‘tarifas unilaterais‘ e outras provisões domésticas não podem ser utilizadas para endereçar essas preocupações, tendo em vista que prejudicam o comércio multilateral, enfraquecem cadeias de oferta, além de gerar incerteza política e riscos de retaliação.
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