revelação 19.04.2021 | 09h39
Reprodução/Twitter
Um funcionário da CNN admitiu que a emissora norte-americana, uma das principais do país, trabalhou durante as eleições dos Estados Unidos com o objetivo de fazer com que Donald Trump perdesse a disputa com o democrata Joe Biden. Segundo informações publicadas pela Fox News, o funcionário classificou a estratégia da emissora como “propaganda”.
Em vídeos divulgados pelo Projeto Veritas, um grupo jornalístico de direita, o diretor técnico Charles Chester abriu como a emissora planejava minar a reputação de Trump e aumentar a popularidade de Biden.
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“Olha o que nós fizemos, nós conseguimos tirar o Trump”, disse Chester, comemorando. “Eu acredito 100% que se não fosse pela CNN eu não acho que o Trump teria perdido.”
Na série de vídeos, Chester conversa com um jornalista do projeto que não se identifica e discorre sobre as estratégias da emissora. O homem diz que estava “um cargo abaixo” de ser diretor e que o presidente da CNN, Jeff Zucker, era quem decidia o que seria transmitido na TV.
Durante o ano passado, a empresa analisou vídeos em que Trump tremia e criou uma história de que ele estaria com a saúde debilitada.
“Trump estava, eu não sei, com a mão tremendo... e nós levamos tantos médicos para contar uma história, que era tudo especulação, de que ele estivesse com um problema neurológico, e inapto”, confessou Chester. “Nós estávamos criando uma história da qual não sabíamos nada sobre.”
Além de criar a teoria de que Trump estava com algum problema de saúde, a CNN aproveitou para exibir a boa saúde do candidato democrata que disputava a Casa Branca.
“Nós mostrávamos vídeos dele correndo... usando óculos aviador e pintar ele como um idoso jovem”, afirmou.
Em outra conversa, Chester admite que agora a CNN pretende exibir séries sobre mudanças climáticas e que “vai ser a próxima covid”, se referindo a uma cobertura extensa e exaustiva sobre o assunto.
O Projeto Veritas é conhecido por filmar conversas com políticos, produtores de televisão e outras figuras proeminentes sem que eles saibam que estão sendo filmados.
Segundo a Fox News, a CNN não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre caso e também não informou se Charles Chester ainda é funcionário da emissora.
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