desafios globais 10.04.2025 | 08h40
Divulgação
O conservador Friedrich Merz, líder da União Democrata-Cristã (CDU), anunciou nesta quarta-feira, 9, um acordo com o Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda, para formação de um novo governo na Alemanha, excluindo do gabinete a Alternativa para Alemanha (AfD), de extrema direita.
A aliança retoma a parceria entre as duas forças mais tradicionais da política alemã, que marcou o país durante os mandatos de Angela Merkel.
O plano de governo foi apresentado ontem em Berlim em meio a promessas de ‘defender a Alemanha‘ diante dos ‘novos desafios globais‘.
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‘A política dos próximos anos determinará em grande parte se continuaremos a viver em uma Alemanha livre, segura, justa e próspera‘, afirma o documento de 146 páginas apresentado por Merz, ao lado do líder do SPD, Lars Klingbeil, durante coletiva de imprensa.
Recuperação
O documento será submetido à aprovação da CDU e do SPD, que deverão oficializar a escolha do novo governo. A expectativa de Merz e dos novos aliados é de que o gabinete tome posse em maio.
Figuras importantes dos dois partidos se reuniram ontem em meio a turbulências no comércio global, na defesa da Europa e na política interna.
O futuro chanceler alemão afirmou que a coalizão foi definida após seis semanas de negociações e em meio a um ‘cenário de crescentes tensões no mundo‘.
Questionado sobre qual seria sua mensagem para o presidente americano, Donald Trump, Merz respondeu: ‘A Alemanha está de volta aos trilhos‘, disse.
‘O país cumprirá suas obrigações em defesa e está disposto a fortalecer sua competitividade. E isso se aplica também à Europa.‘
Um mês e meio após as eleições legislativas, Merz assumirá o comando da maior economia da Europa e terá alguns desafios: tirar o país da recessão, frear o avanço da AfD e reforçar a defesa europeia em meio a desavenças com os EUA.
No plano de governo, CDU e SPD concordaram em conceder subsídios ao agronegócio e apertar o cerco à imigração ilegal - tema que ajudou a alavancar a extrema direita.
O plano de governo reconhece que a Alemanha ‘é e continuará sendo‘ cosmopolita, mas afirma que precisa combater a entrada irregular de estrangeiros.
Entre as medidas, a coalizão propõe o fim de programas de admissão voluntária e de reunificação familiar. Também cita o controle das fronteiras como prioridade.
Lideranças do CDU já haviam sinalizado que pretendiam formar um governo com apenas um sócio, para simplificar as negociações e evitar um colapso do gabinete, como aconteceu com o socialista Olaf Scholz (SPD) e sua coalizão, que reuniu o Partido Liberal Democrático e os Verdes.
(COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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