tragédia 27.10.2025 | 16h11
Reprodução/Facebook/Anthony Todt
O fisioterapeuta norte-americano Anthony Todt, de 50 anos, foi condenado por assassinar a esposa, Megan, de 42 anos, os filhos Aleksander, de 13, Tyler, de 11, e Zoe, de 4, além do cachorro da família, em dezembro de 2019, na cidade de Celebration, na Flórida (EUA).
Após o crime, Todt permaneceu na casa de férias com os corpos em decomposição por várias semanas, dormindo ao lado da esposa e da filha mais nova.
A tragédia veio à tona em 13 de janeiro de 2020, quando agentes federais entraram no imóvel para cumprir um mandado de prisão por fraude em seguros de saúde. Eles encontraram o homem vivo, mas as vítimas já estavam mortas e em avançado estado de decomposição. O caso chocou a comunidade planejada por investidores da Disney, conhecida pela tranquilidade.Os investigadores relataram que o cheiro dentro da residência era insuportável e que o local estava em completo abandono. Ao ser abordado, Todt disse que a esposa estava “dormindo” e chegou a chamá-la como se ainda estivesse viva. Ele também afirmou não lembrar onde estavam as crianças, sugerindo que poderiam ter dormido fora de casa.
Quando os agentes subiram ao quarto principal, encontraram Megan e os dois filhos mais velhos sobre uma cama. Inicialmente, a menina Zoe não foi vista — seu corpo estava aos pés da mãe, coberto por um cobertor. Segundo relatos, todos estavam “negros como couro”, e o cachorro da família também havia sido morto.
De acordo com o laudo do médico-legista do Condado de Orange, divulgado dois meses depois, Todt drogou a esposa e os filhos com Benadryl, um antialérgico, antes de esfaqueá-los. Os meninos teriam sido atacados após a morte. As causas exatas das mortes, asfixia ou estrangulamento, não puderam ser confirmadas devido ao estado dos corpos.
Preso imediatamente, Todt confessou os crimes dizendo que “salvava a família do apocalipse”. Mais tarde, contudo, ele mudou a versão, alegando que Megan havia assassinado os filhos após dar-lhes uma sobremesa com Benadryl e, em seguida, tirado a própria vida. A justificativa, segundo ele, seria um delírio religioso da esposa.
As autoridades consideraram o depoimento incoerente e lembraram que Todt enfrentava grave crise financeira. Ele estava sendo investigado por fraude e devia cerca de 200 mil dólares, além de ter sido despejado de um dos consultórios em Connecticut. O casal também havia recebido ordem de despejo de uma casa na Flórida, poucos dias antes do massacre.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos confirmou que Todt seria preso no dia em que os corpos foram encontrados, encerrando uma investigação iniciada meses antes por repasses fraudulentos de seguros médicos. A suspeita é de que o desespero com a falência e a iminente prisão tenha levado o homem ao crime.
Em julgamento, um júri da Flórida considerou Anthony Todt culpado por quatro homicídios em primeiro grau e crueldade contra animais. Ele foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, encerrando um dos casos familiares mais macabros da história recente dos Estados Unidos.
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