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'sem limites' 09.04.2025 | 08h22

Presidente da Ucrânia diz ter capturado 2 chineses que lutavam ao lado dos russos

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Getty Images

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse nesta terça-feira, 8, ter capturado dois chineses que lutavam ao lado dos russos na região de Donetsk.

 

Ele acusou a Rússia de tentar envolver a China no conflito, afirmou que há mais chineses na frente de batalha e exigiu explicações de Pequim.

 

No Telegram, Zelenski escreveu que os dois foram capturados em Donetsk, território ucraniano quase todo ocupado pela Rússia. Ele disse ter instruído seu chanceler, Andrii Sibiha, a exigir respostas da China. Pequim não comentou o assunto.

 

Leia mais - China diz que vai transformar 'tarifaço' dos EUA em 'oportunidade'

 

‘Nossos militares capturaram dois cidadãos chineses que lutavam no exército russo. Isso aconteceu em território ucraniano, na região de Donetsk. Temos os documentos desses prisioneiros, cartões bancários e dados pessoais‘, escreveu Zelenski, postando imagens de um dos capturados.

 

Segundo o chanceler ucraniano, porém, os combatentes capturados foram ‘seduzidos por um contrato‘ com a Rússia e não fazem parte do exército regular. ‘Nós os consideramos militares porque são soldados do exército ocupante (Rússia)‘, disse Sibiha.

 

‘Estamos esclarecendo se eles têm experiência militar e o que pensa Pequim.‘

 

Diferentemente da Coreia do Norte, que enviou mais de 10 mil soldados, mísseis e equipamentos para a Rússia, a participação de tropas da China ainda é cercada de mistério, com relatos de chineses que voluntariamente decidiram lutar ao lado dos russos.

 

‘Somos fortes, mas não podemos lutar contra vários países ao mesmo tempo‘, disse Zelenski.

 

Parceria

 

Pouco antes do início da guerra, Rússia e China declararam uma parceria ‘sem limites‘. Desde então, o presidente chinês, Xi Jinping, tem dado cobertura diplomática e econômica ao Kremlin, embora evitando fornecer ajuda militar letal.

 

‘Os chineses estão lutando em território ucraniano. E esse é um ponto importante que precisamos discutir com nossos aliados‘, disse Zelenski.

 

O incidente ocorre no momento em que os EUA tentam intermediar uma trégua e reduzir seu envolvimento financeiro na guerra, ao mesmo tempo que intensificam uma guerra comercial cada vez mais acirrada com Pequim. Em comunicado, Zelenski disse que o episódio é um sinal de que Putin não está interessado em acabar com a guerra.

 

‘O envolvimento da Rússia com a China e outros países, seja direta ou indiretamente, é um sinal claro de que Putin pretende fazer qualquer coisa, menos acabar com a guerra. Ele está procurando maneiras de continuar lutando‘, afirmou o presidente da Ucrânia.

 

A captura de soldados chineses ocorre dois meses após a primeira ligação entre Xi e Putin desde que Donald Trump deu um cavalo de pau na política externa dos EUA e se reaproximou de Moscou.

 

O telefonema, feito no mesmo dia em que o conflito na Ucrânia completou seu terceiro ano, foi uma mensagem de Pequim de que suas relações com a Rússia não seriam afetadas pela pressão da Casa Branca.

 

O governo chinês afirma ser parte neutra no conflito. A Rússia, no entanto, faz uso frequente de componentes fabricados na China em suas armas - embora a Ucrânia também use equipamento chinês para aperfeiçoar seus drones.

 

Envolvimento

 

Cidadãos de cerca de 70 países, incluindo EUA, Reino Unido e Brasil, lutaram ao lado das forças armadas da Ucrânia. Algumas unidades, como a Brigada Azov, têm procurado constantemente recrutar estrangeiros para reforçar suas forças, que vêm se esgotando rapidamente após mais de três anos de guerra.

 

(COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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