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após a morte de líder 27.08.2023 | 08h00

Putin exige juramento de lealdade dos mercenários do grupo Wagner

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou que os membros do grupo mercenário Wagner assinem um juramento de lealdade ao Estado russo. A medida ocorre após a morte do líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, em acidente aéreo.

 

A determinação consta em decreto assinado na sexta-feira, 25, por Putin, depois que o Kremlin disse que as especulações ocidentais de que Prigozhin havia sido morto por ordem dele eram uma "mentira absoluta".

 

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A medida parece ser uma tentativa de evitar mais problemas como o motim de junho. Segundo decreto assinado nesta sexta por Vladimir Putin, a medida visa "formar as bases espirituais e morais para a defesa da Federação Russa". A determinação se aplica às formações voluntárias - termo frequentemente usado para se referir aos grupos mercenários, como observou o The Moscow Times.

 

Pelo decreto também serão obrigados a fazer o juramento os grupos que "contribuem na execução de tarefas das Forças Armadas". A conflituosa independência dos mercenários em relação à Defesa russa estava no centro da tensão que culminou no motim do grupo Wagner.

 

Em junho, o ministro Sergei Shoigu, determinou que "todos os grupos e unidades que executam tarefas de combate" deveriam assinar um contrato com a Defesa russa. A recusa de Ievgeni Prigozhin levou o grupo Wagner a ser retirado da guerra na Ucrânia, segundo decisão anunciada dias depois do motim.

 

Investigação de queda de avião de Prighozin

 

Os investigadores da Rússia encontraram a caixa preta do avião em que viajava o chefe do grupo Wagner, Ievgeni Prigozhin, nesta sexta-feira, 25, dois dias depois da queda do jato particular que matou todas as dez pessoas a bordo. A retirada dos corpos foi concluída e os testes de DNA estão em andamento para confirmar a identidade dos passageiros, informou o comunicado divulgado em canal oficial do Telegram.

 

"Também estão sendo recolhidos itens e documentações importantes para a apuração de todas as circunstâncias do acidente" diz o texto. "A investigação verificará cuidadosamente todas as versões possíveis do ocorrido", conclui.

 

Apesar dos avanços desta sexta, no entanto, a análise da caixa preta é um processo que leva tempo. O mesmo vale para teste de DNA dos corpos que estavam todos carbonizados.

 

A inteligência americana aponta que uma explosão teria levado a queda do jato da Embraer que voava de Moscou para São Petersburgo com Ievgueni Prigozhin, o seu braço direito Dmitri Utkin e outros integrantes do grupo Wagner além dos três tripulantes. Um agente americano que falou em condição de anonimato com a agência AP contou que, por essa avaliação inicial, é "muito provável" que Prigozhin fosse o alvo da explosão. Ainda de acordo com essa fonte, a queda do avião estaria em linha com o "longo histórico de silenciamento dos críticos" de Vladimir Putin.

 

O chefe do grupo de Wagner entrou para a lista de desafetos do presidente russo mortos em circunstâncias misteriosos dois meses depois de liderar um motim contra o Kremlin, o que alimentou as suspeitas sobre a queda abrupta do avião. Na quinta-feira, o dia seguinte a morte do mercenário, Putin falou sobre o caso pela primeira vez. Ele elogiou o que chamou de "contribuição" na Ucrânia e prometeu uma investigação completa. Analistas internacionais, no entanto, questionam se a Rússia vai de fato permitir uma apuração transparente sobre o que aconteceu no voo.

 

Diante das suspeitas e especulações, o Kremlin foi enérgico ao negar que esteja pro trás da morte dos mercenários. "É uma mentira absoluta", declarou o porta-voz Dmitri Peskov. "Há muita especulação em torno do acidente de avião e a trágica morte dos passageiros, incluindo Ievgeni Prigozhin, e já sabemos em que sentido isto é especulado no Ocidente", acrescentou.

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