Publicidade

Cuiabá, Sábado 13/09/2025

Polícia - A | + A

jogado em fogueira 12.12.2023 | 16h00

Acusada de matar bebê queimado segue presa e passa por exames, diz delegado

Facebook Print google plus
Ana Júlia Pereira

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

Reprodução

O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que a jovem acusada de jogar o seu bebê em uma fogueira, na última sexta-feira (8), em Várzea Grande, responde por infanticídio e sofre de problemas psicológicos. Em entrevista ao programa A Tribuna, na manhã desta terça-feira (12), o policial informou que ela está presa e passará por exames.

 

Conforme o delegado, a mãe caminhava pela rua com o bebê de 2 meses no colo. No percurso, ela viu uma fogueira no canto de uma cerca, se aproximou e jogou o filho no fogo.

 

“As pessoas que viram a ação entraram em desespero. Segundos depois, ela pulou na fogueira para tirar o bebê, sem sucesso. A mulher ainda conseguiu sair do fogo, mas não conseguiu retirá-lo, o que fez com que ele morresse queimado”, narrou. Por conta dos ferimentos, a mulher foi encaminhada a uma unidade de saúde logo depois do fato. Após o tratamento, ela passou a ficar detida em presídio feminino.

 

Leia também - Laudo diz que tiro acertou nuca e saiu pelo olho de empresário

 

Ainda em entrevista, o delegado relata que a jovem possui histórico de uso de drogas, o que pode ter agravado seu estado emocional. “Essa mulher apresenta problemas psiquiátricos, inclusive a prisão dela foi por infanticídio, devido à constatação dessa alteração psicológica”.

 

Durante o interrogatório dos familiares, o delegado foi informado que a gravidez era indesejada, mas depois que a criança nasceu, a mulher se apegou ao bebê.

 

“Ouvimos os familiares, essa mulher possui uma filha de 9 anos, que ela cuidou. A mãe e as irmãs dela disseram que ela era muito amorosa com esse bebê, mas ela entrou em um estado de não deixar ninguém pegar na criança”, contou.

 

Foi solicitado um exame toxicológico para constatar se a mesma fazia uso de entorpecentes, mas o resultado não altera o enquadramento do crime, a suspeita continua respondendo por infanticídio.

 

A suspeita continua presa e será submetida a análise psiquiatra.

 

Infanticídio é o assassinato do próprio filho pela mãe, durante o parto ou logo após, sob a influência do estado puerperal, que dura de 6 a 8 semanas após o parto.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Sexta-feira, 12/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.