Operação Sisamnes 26.11.2024 | 10h39
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Atualizada às 10h51 - Os alvos que não foram presos na Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de hoje (26), como os desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, deverão usar tornozeleira eletrônica. Os equipamentos já foram entregues pelo Sistema Penitenciário de Mato Grosso.
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A operação mirou supostos envolvidos nos crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional com venda de sentença.
Além dos desembargadores, também foram alvos advogados como Mauro Thadeu Prado de Moraes (filho do desembargador Sebastião), Flaviano Taques, entre outros. O único preso foi o empresário Andreson Oliveira Gonçalves, acusado de ser lobista do esquema de venda de sentenças.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) se manifestou por meio de nota afirmando que "adota as medidas cabíveis para assegurar o esclarecimento dos fatos".
Leia a nota do TJ na íntegra:
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informa que tomou ciência da deflagração da Operação Sisamnes, conduzida pela Polícia Federal nesta terça-feira (26/11).
O TJMT reafirma seu compromisso com a transparência, a legalidade e a colaboração com as autoridades competentes, colocando-se à disposição para o fornecimento de informações necessárias ao andamento das investigações.
O Poder Judiciário enfatiza que cumpre integralmente as determinações do Supremo Tribunal Federal e adota as medidas cabíveis para assegurar o esclarecimento dos fatos.
A instituição mantém suas atividades regularmente, reforçando sua missão de servir à sociedade e ao Estado por meio da distribuição da justiça.
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A operação
As investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.
Conforme as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.
Também são investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal, são cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de medidas cautelares como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.
O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.
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João bosco - 26/11/2024
Para este tipo de crime não podia ser tornozeleira fica escondida.O correto era colocar coleira para todo mundo ver como caras com alto cargo são sujos..
Paulo - 26/11/2024
Só maracutaia o Brasil tá lascado
Pedro luis - 26/11/2024
Que situacacao que o Brasil está chegando e rolo em todos os órgão ...
3 comentários