fez pix e pediu demissão 12.08.2025 | 15h02
redacao@gazetadigital.com.br
Marcello Casal JrAgência Brasil
Um homem de 30 anos foi preso, na segunda-feira (11), suspeito de desviar R$ 100 mil da empresa onde trabalhava pouco antes de pedir demissão, em Várzea Grande. O suspeito era responsável pelo setor financeiro e investigações mostraram que ele já havia cometido fraudes anteriormente.
O desvio do dinheiro foi percebido quando o gerente, ao realizar o balanço financeiro, constatou que o funcionário havia acessado a conta jurídica da empresa e efetuado um pix de R$ 100 mil para sua própria conta bancária, às 8 horas da segunda-feira.
No mesmo dia, o funcionário havia comunicado que desejava pedir demissão. Ele deveria realizar o exame demissional e retornar até a empresa para entrega do documento, o que não ocorreu.
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento mostraram o ex-funcionário fazendo a transferência pelo computador de sua então sala de trabalho.
Os policiais foram até a casa do suspeito e ele foi questionado sobre o furto dos R$ 100 mil, mas não soube explicar. No quarto, foram encontradas roupas arrumadas em cima da cômoda, levantando suspeita de uma fuga. O ex-funcionário foi preso em flagrante por furto qualificado, fraude e abuso de confiança em continuidade delitiva. O celular dele também foi apreendido.
Após a prisão, as investigações mostraram que o suspeito comprou um Jeep branco no dia 22 de julho deste ano, realizando o pagamento à vista. A vítima apresentou na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) diversos comprovantes de transferências realizadas pelo suspeito da conta da empresa para sua conta pessoal, demonstrando que os furtos já vinham ocorrendo há vários meses.
O responsável pela empresa disse em depoimento que, pelos extratos bancários, foi apurado, até o momento, que, desde maio de 2025, o suspeito gerou um prejuízo de R$ 140.407,93. Porém, ele acredita que o prejuízo possa ultrapassar os R$ 200 mil.
“Diante da situação, foi representada pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, bem como foi representado pelo bloqueio de bens e valores e das contas bancárias existentes em nome do suspeito para que no final da investigação e do processo a vítima possa ser ressarcida desses valores”, disse o delegado Sérgio Luis Henrique de Almeida, da Derf-VG.
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