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Cuiabá, Sábado 25/10/2025

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Operação Eidolon 25.10.2025 | 15h03

Guarda municipal é preso por cobrar propina para liberar veículos apreendidos em MT

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Polícia Civil

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Um guarda municipal de Sorriso (393 km de Cuiabá) foi preso neste sábado (25) acusado de usar o cargo público para chefiar um esquema criminoso responsável por desviar ao menos 69 veículos apreendidos e sob a guarda da Prefeitura do município. A ação faz parte da Operação Eidolon, deflagrada pela Polícia Civil para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens contra os envolvidos.

 

De acordo com as investigações, o servidor público se valia da função para identificar veículos “vulneráveis” nos pátios municipais, geralmente motocicletas com pendências administrativas e pouca chance de serem reclamadas pelos proprietários e articulava a retirada ilegal com o apoio de falsificadores, cartórios e receptadores.

 

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O grupo produzia procurações e termos de liberação falsos, permitindo que os comparsas retirassem os veículos como se o procedimento fosse legítimo. Em troca, o guarda recebia valores entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil por cada liberação irregular, pagos via Pix.

 

Segundo o delegado Bruno França, responsável pela investigação, o esquema contava com “etapas bem definidas e divisão de tarefas”, indicando uma associação criminosa organizada. “O servidor público usava o cargo para dar aparência de legalidade aos desvios. As falsificações eram sofisticadas e envolviam até adulteração de certificados digitais”, explicou o delegado.

 

Durante as buscas, foram apreendidos veículos adulterados, documentos falsos e materiais usados em desmanches. Um dos receptadores chegou a divulgar nas redes sociais um suposto “serviço de retirada de veículos apreendidos em todo o país”.

 

Além do guarda municipal, outros três suspeitos tiveram prisão decretada pela 2ª Vara Criminal de Sorriso. Eles vão responder por associação criminosa, peculato, falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistemas e uso de documento falso.

 

O nome da operação, Eidolon, vem do grego e significa “reflexo espiritual”, uma referência à falsa aparência de legalidade criada pelo grupo para ocultar as fraudes. As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos.

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