alega excesso de prazo 02.12.2025 | 08h21

redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução / Polícia Federal
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus em favor do empresário Tiago Gomes de Souza, conhecido como ‘Baleia’, e manteve a prisão preventiva do investigado no âmbito da Operação Jumbo. A ação apura crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e posse irregular de arma de fogo.
Tiago era dono do posto Jumbo, localizado na rodovia Palmiro Paes de Barros, e de outro posto na Miguel Sutil. Ele foi preso em uma casa no Alphaville, onde policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão no dia 16 de maio de 2022.
Conforme apurado pelo
, a defesa dele alegou excesso de prazo, ausência de contemporaneidade dos fatos investigados e defendeu que medidas cautelares alternativas seriam suficientes, também sustentou que o processo estaria atrasado por falhas do Judiciário.
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O tribunal também registrou que a defesa contribuiu para atrasos, devido à demora na entrega de memoriais e ao protocolo de documentos extensos considerados sem pertinência com a ação penal. Além disso, o STJ observou que as alegações apresentadas pela defesa já haviam sido rejeitadas em habeas corpus anteriores, sem apresentação de fatos novos que justificassem reavaliação.
Diante disso, a liminar foi indeferida, e o ministro determinou que o juízo de origem e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso prestem novas informações antes do julgamento definitivo do recurso.
A operação
Baleia seria o alvo 'mais importante da operação'. As investigações apontavam que a quadrilha usava os postos para lavar o dinheiro obtido no tráfico de drogas. Por isso, a operação foi batizada com o nome de um dos locais alvos dos mandados de busca, o auto posto Jumbo.
Investigação ganhou corpo após o Grupo Especial de Fronteira e a Inteligência da Polícia Militar interceptar dois carregamentos de cocaína. A droga apreendida totalizou 210 kg. Foi descoberto estão que a quadrilha comprava a droga em Porto Esperidião, guardava em Mirassol D’Oeste e depois fazia a distribuição por Cuiabá. Eles movimentaram R$ 350 milhões em 4 anos.
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