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alega excesso de prazo 02.12.2025 | 08h21

Justiça nega pedido para soltar 'Baleia', dono do posto Jumbo

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Vithória Sampaio e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução / Polícia Federal

Reprodução / Polícia Federal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus em favor do empresário Tiago Gomes de Souza, conhecido como ‘Baleia’, e manteve a prisão preventiva do investigado no âmbito da Operação Jumbo. A ação apura crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e posse irregular de arma de fogo.

 

Tiago era dono do posto Jumbo, localizado na rodovia Palmiro Paes de Barros, e de outro posto na Miguel Sutil. Ele foi preso em uma casa no Alphaville, onde policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão no dia 16 de maio de 2022.

 

Conforme apurado pelo , a defesa dele alegou excesso de prazo, ausência de contemporaneidade dos fatos investigados e defendeu que medidas cautelares alternativas seriam suficientes, também sustentou que o processo estaria atrasado por falhas do Judiciário.

 

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No entanto, o STJ entendeu que não há ilegalidade evidente que justifique a soltura imediata. O ministro destacou que o caso envolve 14 réus, investigações complexas, grande volume de diligências e desmembramentos processuais, fatores que justificam a duração do processo.

 

O tribunal também registrou que a defesa contribuiu para atrasos, devido à demora na entrega de memoriais e ao protocolo de documentos extensos considerados sem pertinência com a ação penal. Além disso, o STJ observou que as alegações apresentadas pela defesa já haviam sido rejeitadas em habeas corpus anteriores, sem apresentação de fatos novos que justificassem reavaliação.

 

Diante disso, a liminar foi indeferida, e o ministro determinou que o juízo de origem e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso prestem novas informações antes do julgamento definitivo do recurso.

 

A operação

Baleia seria o alvo 'mais importante da operação'. As investigações apontavam que a quadrilha usava os postos para lavar o dinheiro obtido no tráfico de drogas. Por isso, a operação foi batizada com o nome de um dos locais alvos dos mandados de busca, o auto posto Jumbo.   

 

Investigação ganhou corpo após o Grupo Especial de Fronteira e a Inteligência da Polícia Militar interceptar dois carregamentos de cocaína. A droga apreendida totalizou 210 kg.   Foi descoberto estão que a quadrilha comprava a droga em Porto Esperidião, guardava em Mirassol D’Oeste e depois fazia a distribuição por Cuiabá. Eles movimentaram R$ 350 milhões em 4 anos.

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