maus-tratos 19.08.2025 | 18h58
mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Montagem GD
Laudo feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica do estado de Mato Grosso (Politec) atestou negativo para presença de sangue humano e detectou pelos de animais de várias cores em um pedaço de lençol recolhido nas investigações do caso em que a estudante Larissa Karolina Silva Moreira é acusada de adotar gatos para matá-los. A mulher ficou presa, mas está em liberdade condicional sob medidas cautelares.
Conforme o documento, o pedaço de tecido de tonalidade rosa-alaranjada apresentava manchas de tonalidade pardo-avermelhada dispersas, além de 9 estruturas filiformes aparentando ser pelos. Foram extraídas amostras da substância que se assemelham a sangue, com resultado negativo para a presença de sangue humano e positivo para a pesquisa orientativa de sangue animal.
Além disso, foi identificado ainda que os pelos podem ser de animais e de diversas cores de pelagens.
“As amostras provenientes do pedaço de tecido apresentaram resultado POSITIVO apenas para a pesquisa orientativa de sangue (método de Adler-Ascarelli). Cabe ressaltar que este resultado aliado ao resultado NEGATIVO para presença de sangue humano indica que este material pode conter sangue não humano ou interferentes que levam a um resultado positivo. [...] Amostras do material não serão repassadas para o Laboratório de DNA devido ao resultado negativo para pesquisa de sangue humano”, cita.
Ainda nesta segunda-feira (18) a juíza Fernanda Mayumi Kobayashi do Núcleo de Justiça do Juiz das Garantias deferiu pedido do Ministério Público para intimação da autoridade policial sobre novas diligências relacionadas a apuração sobre ameaças que Larissa teria feito após ser posta em liberadade, ofendendo via redes sociais protetores da causa animal.
Conforme noticiou o , em depoimento prestado à polícia, o namorado da jovem, apontado como intermediador para adoção dos gatos, narrou que só atendia aos pedidos da jovem por “temer eventuais agressões físicas” e cita que ao chegar na casa de Larissa encontrou o chão manchado de sangue e um cabo de vassoura de metal torto.
Questionada, ela justificou que as marcas eram em função de um arranhão causado por um dos gatos, que a atacou no momento em que era medicado. A acusada detalhou ainda que o referido gato, de nome Nescau e pelagem cinza, “não estava mais ali”.
A jovem foi presa no dia 13 de junho, alvo de investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), por adotar animais em situação de vulnerabilidade para praticar maus tratos que resultam na morte deles. 3 corpos foram encontrados em uma área de mata próximo à residência da jovem.
Larissa foi colocada em liberdade no final de julho sob uso de tornozeleira eletrônica e medidas cautelares.
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Ana - 20/08/2025
Essa criatura sem luz tem que pagar caro pelo que fez a esses animais Não é possível que eu ela esteja solta mesmo com tornozeleira Meu Deus cuide de nossos animais para não passarem nas mãos desses/as psicopatas nojentos/as
Francisco José da Silva - 20/08/2025
É uma Psicopata essa moça. Ela solta é um perigo para a sociedade.
2 comentários