Polícia descarta homofobia e considera somente agressão

Inquérito que apura a agressão do psicólogo Douglas Amorim, 37, ocorrida na Boate Nuun Garden em 13 de janeiro foi concluído na última quinta-feira (06), descartou o crime de homofobia. O investigado responderá por lesão corporal de natureza leve.

A investigação ouviu 13 pessoas durante a investigação, sendo 11 testemunhas, o suspeito e a vítima. As imagens das câmeras de segurança do local também foram analisadas para a conclusão do inquérito.

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Conforme a Polícia Civil, as investigações apontaram que os dois já haviam tido desentendimentos durante a noite antes da agressão física. Além disso, o depoimento das testemunhas que presenciaram o ocorrido não foram o suficiente para o indiciamento pelo crime de homofobia. Dessa forma, o suspeito responderá apenas por lesão corporal de natureza leve.

O inquérito foi encaminhado até o Ministério Público do Estado de Mato Grosso e o Poder Judiciário para o prosseguimento do caso.

Relembre o caso

Ao ir em um evento na Boate Nuun Garden junto com seu marido no dia 12 de janeiro, Douglas Amorim, foi agredido por volta das 04h enquanto utilizava um mictório. O suspeito chegou por trás da vítima e o empurrou contra o mármore.

Após a agressão, a vítima desmaiou, foi socorrida e levada ao hospital pelo esposo e por um amigo.

Douglas utilizou suas redes sociais para relatar o fato e na publicação relatou ter sofrido homofobia e acusou a boate de facilitar a saída do agressor.

O suspeito de realizar a agressão já havia sido preso na mesma boate em março de 2022, acusado de racismo. Na época, a polícia militar foi acionada para atender a ocorrência de ameaça.