UM MÊS DO LATROCÍNIO 23.04.2021 | 13h12

vitoria@gazetadigital.com.br
Reprodução
A morte do servidor aposentado da Secretaria de Estado e Fazenda (Sefaz), Nicomedes Francisco Pinto Lopes, conhecido como “Tito”, completa um mês nesta sexta-feira (23). Enlutada, a família aponta que não recebe informações sobre as investigações do assassinato, além de novidades sobre suspeitos presos.
De acordo com o filho de Nicomedes, Marlon Alencar, a última informação que receberam da Polícia Civil é que mais um suspeito, chamado Luiz, de 19 anos, foi preso suspostamente como o executor do crime. Fora isso, não tem mais novidades, pois o processo também ocorre em segredo de justiça.
“Eu tento ligar, fala que não está lá [Delegacia de Chapada dos Guimarães], porque o caso foi levado pra Cuiabá. Eu liguei uma vez e logo depois descobri que foi transferido, diz que um rapaz foi preso, ninguém falou nada. Aqueles outros os casais, até onde a gente sabe, sumiu também”, conta Marlon.
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Fora a falta de novidades, a soltura dos dois casais suspeitos de organizarem o latrocínio – roubo seguido de morte – provoca um sentimento de injustiça na família.
Jair da Silva, 31, e sua esposa Waldineia Oliveira da Silva Cândido, 28, foram presos e já soltos. Porém, ele foi condenado por integrar uma quadrilha especializada em roubo na modalidade ‘saidinha de banco’.
Além destes dois, foram presos e liberados Pedro Henrique Lopes Corrêa, 19, e sua namorada Débora Milena Barros Ribeiro, 18. Pedro confessou que usou a conta de Débora para receber uma quantia do dinheiro da vítima.
“Estamos meio sem ter o que fazer, não tem pra onde correr. Tentamos fazer uma campanha, mas quem deveria comover mesmo, parece que não está preocupado”, lamenta Marlon. A família fez a campanha “justiça por Tito” nas redes sociais.
Outro lado
De acordo com a Polícia Civil, o caso realmente foi transferido da Polícia Civil de Chapada dos Guimarães para Cuiabá. Apesar de morar e ter sido sequestrado em Chapada, o homicídio de Tito ocorreu em Cuiabá. Veja a nota na íntegra:
O inquérito sobre a morte do servidor aposentado foi instaurado inicialmente pela Delegacia da Polícia Civil de Chapada dos Guimarães, tendo a autoridade policial tomado as providências legais cabíveis com a representação por medidas cautelares em relação aos envolvidos no crime.
Contudo, o juízo da Comarca de Chapada dos Guimarães declinou da competência e o inquérito foi remetido para a Comarca Cuiabá, onde terá continuidade pela Delegacia de Roubos e Furtos da Capital, que aguarda definição judicial sobre as representações encaminhadas.
O caso
Servidor aposentado da Sefaz, Nicomedes Francisco Pinto Lopes, de 69, estava desaparecido desde o último domingo (21), quando foi visto pela última vez em sua casa, no bairro Por do Sol, em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá).
A família acredita que o homem, que era servidor aposentado da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), tenha sido vítima de assalto, seguido de sequestro. Logo após o sumiço, dinheiro foi transferido de sua conta para desconhecidos.
Somente de uma das contas do servidor foram retirados R$ 13 mil. Do segundo banco, ainda não foi contabilizada a retirada. No dia do desaparecimento, o carro da vítima também foi levado. Contudo, a polícia encontrou o veículo no dia seguinte (21), abandonado no Jardim Vitória.
O corpo do ex-servidor foi localizado na manhã de quinta-feira (25), em uma região de mata perto da entrada de uma mineradora na Estrada da Guia. Ele tinha marca de tiro na cabeça.
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