cita 30% de rga na gestão 13.12.2025 | 08h26

maria.klara@gazetadigital.com.br
Mayke Toscano - Secom/MT
Após críticas sobre a suposta desvalorização do funcionalismo público, o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, afirmou que o governo irá conceder o Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores em 2026. A confirmação ocorreu na terça-feira (09), em audiência pública da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da ALMT, realizada para debater o orçamento do próximo ano. Em sua defesa, o gestor afirmou que "nunca está ideal para o servidor".
Questionado sobre declarações de que o Estado estaria “judiando” dos servidores públicos e deixando categorias “de joelhos”, Gallo afirmou que os dados demonstram o contrário.
“Não, não é verdade”, respondeu. “Fomos o primeiro Estado, lá em 2022, após a pandemia, a conceder a Revisão Geral Anual. De 2022 até 2025, nós já concedemos em torno de 22% de reposição da inflação do período.” O secretário destacou ainda que a LOA 2026 já prevê novo reajuste.
“Está programado mais 4,5%, que é o IPCA acumulado. Significa dizer que, ao longo deste governo, nós vamos conceder perto de 30% de RGA", argumentou em defesa do Estado.
“Aquela revisão que não foi concedida em 2019, 2020 e 2021 ocorreu porque tínhamos uma proibição. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2019, e pela Lei Complementar nº 173, durante a pandemia, que impedia qualquer reajuste. Ainda que o governador quisesse conceder, ele não poderia", justificou.
Mesmo reconhecendo que o índice acumulado não atende plenamente às expectativas das categorias, Gallo afirmou que o governo busca equilíbrio entre valorização e responsabilidade fiscal.
“Nunca é o ideal na perspectiva do servidor, mas é o possível para conciliar a valorização com a necessidade de continuar investindo em infraestrutura. Com a reforma tributária, Mato Grosso precisa permanecer atrativo e competitivo. Queremos que o ciclo de desenvolvimento não seja interrompido”, alegou.
As críticas se intensificaram após o governo vetar o aumento de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça (TJMT). Veto que foi mantido pela Assembleia Legislativa (ALMT) num processo de desgaste que se estendeu por meses diante de pedidos de vista de deputados.
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