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casal preso 12.11.2025 | 14h15

Suspeitos de tortura infantil são presos; castigos incluem comer fezes e prego nas costas

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Reprodução

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Um casal foi preso na terça-feira (11), em Várzea Grande, acusado de torturar os sobrinhos, de 12 e 13 anos, que moravam na mesma casa. Os suspeitos batiam e xingavam os menores, além de ameaçar matar os familiares. Denúncia diz que usavam drogas e ofereciam as crianças, mantinham relação sexual e as obrigavam a ouvir trancadas em um quarto. Uma delas teve um prego cravado nas costas.


O filho do casal também era alvo da crueldade e foi obrigado a comer fezes de cachorro como castigo. Além disso, o cachorro da família foi morto pela suspeita na frente das crianças.


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Segundo a Polícia Civil, o caso foi denunciado pela mãe das vítimas, em outubro, que requereu medida protetiva aos filhos. À Delegacia da Mulher de Várzea Grande ela alegou que todos moravam na mesma casa e mostrou conversas onde a mulher dizia que iria envenenar os menores, que não gostava do próprio filho que havia tentado matá-lo ainda dentro da barriga.
Diante da queixa, os policiais começaram a apuração e deflagraram na terça a Operação Binômio do Mal, que prendeu ambos.


Eles responderão pelos crimes de tortura, castigo, estupro de vulnerável, lesão corporal grave, injúria racial, satisfação de lascívia mediante presença de criança e adolescente.


Ato sexual presenciado
Além das agressões corporais, os suspeitos impunham sofrimento psicológico aos menores e violavam a dignidade sexual deles, obrigando-os a permanecerem trancadas em um quarto enquanto mantinham relações sexuais, proibindo-os de sair e ameaçando-os de morte caso revelassem o que presenciavam.


Os adolescentes ainda sofriam ameaças dos suspeitos que diziam que cortariam a cabeça da mãe deles e levariam para o mato, caso os fatos fossem contados. As vítimas eram intimidadas a permanecer em silêncio, sendo sufocadas pela suspeita quando choravam, com o intuito de cessar o pranto e o pedido de socorro.


Os suspeitos também usavam drogas na frente das vítimas e chegaram a oferecer substâncias ilícitas aos menores.
Tortura ao filho


O casal ainda teria feito outras vítimas, como o próprio filho, de um ano e meio, que sofria agressões diárias e chegava a comer fezes de cachorro, como forma de castigo. Além disso, a suspeita estava intimidando e ameaçando, por meio de mensagens de WhatsApp, uma filha de consideração da mãe dos meninos.


Diante dos fatos, a delegada Jéssica Cristina de Assis, representou pela prisão preventiva dos suspeitos, que foi deferida pela Justiça e cumprida na tarde de terça-feira (11). Momentos antes do cumprimento das ordens judiciais, a suspeita teria enviado mensagens com novas ameaças dizendo que pegaria “um por um” da família.


Após terem o mandado de prisão cumprido, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, onde foram interrogados e posteriormente colocados à disposição da Justiça.

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