calcinha levada 26.04.2025 | 09h04
jessica@gazetadigital.com.br
Gazeta Digital
3 irmãos foram presos na tarde de sexta-feira (25) acusados pelo assassinato de Letícia Maria da Silva Campos, 24, que teve o corpo localizado horas antes em uma pedreira de Diamantino (208 km ao médio-norte de Cuiabá). O trio foi autuado por homicídio qualificado com meio cruel e ocultação de cadáver.
Segundo informações do boletim de ocorrências, os irmãos Jackson da Silva Farias,21, Ronald José da Silva,22, Gilnondas da Silva Nogueira foram presos em flagrante. O pai dos suspeitos e um amigo também chegaram a ser detidos, mas liberados em seguida por falta de indícios que comprovassem a participação no crime.
Conforme o delegado Marcos Bruzzi, logo que o desaparecimento da jovem foi comunicado, no dia 19 de abril, as investigações começaram a ser feitas. Com apoio de câmeras de segurança da rua e de testemunhas, foi possível traçar a cronologia desde que a jovem saiu de uma boate em Alto Paraguai, até desaparecer e logo identificar os suspeitos.
De acordo com a apuração, a mulher estava em uma casa noturna da cidade e seguiu no carro dos suspeitos para outro local. No trajeto, houve desentendimento e a vítima tentou sair do carro, ela tirou a chave da ignição e jogou na rua. A partir daí, segundo um dos suspeitos, ela passou a ser agredida.
“Os 3 agrediram ela com socos, pisões quando ela estava caída, enforcamento. Eles espancaram ela até a morte. Um crime muito cruel”, relatou o delegado Bruzzi.
Sem conseguir sair do local devido à falta da chave, o grupo pediu ajudo a um amigo, que puxou o carro até sua casa. Em seguida, com outro carro, levaram a vítima para a pedreira no porta-malas e lá abandonaram a vítima.
Contudo, eles levaram a calcinha da vítima, que foi apreendida e lavada para exame.
Após a prisão dos suspeitos e indicação de onde estaria o corpo, os investigadores foram ao local e encontram a jovem, no dia 25, que estava desaparecida há quase uma semana. Ela foi morta espancada e ainda será apurado se houve violência sexual contra Letícia.
No celular dos suspeitos, que foi apreendido, havia conversar orientando que escondesse a calcinha da vítima que estava na casa da mãe dos acusados.
“Nos empenhamos ao máximo para localizar a vítima, seria maravilho que fosse com vida, mas, infelizmente, temos que dar triste notícia deste crime bárbaro de espancamento por motivo fútil”, declarou o delegado.
A investigação deve ser concluída em 10 dias.
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