vendia drogas e exibia armas 02.07.2025 | 17h45
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
3 pessoas foram indiciadas após a conclusão do inquérito policial que investigava o brutal homicídio de Khaled Rubens Santos Teixeira,19, ocorrido no dia 3 de março de 2022, em Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá). O trio vai responder pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada.
Com a elucidação do crime e a identificação dos autores, o Ministério Público ofereceu denúncia e o Poder Judiciário acolheu a representação da autoridade policial, decretando a prisão preventiva dos investigados.
A vítima foi vista pela última vez, por volta das 23h30 da data crime, em um bar da cidade de Araputanga, acompanhado de sua namorada e da mãe dela. Segundo testemunhas, ele se afastou do grupo, levando consigo celulares e chaves, e não mais retornou. O desaparecimento foi registrado pela mãe da vítima no dia seguinte, em 4 de março de 2022.
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Mas foi apenas 6 dias depois, em 10 de março de 2022, que o corpo da vítima foi encontrado por policiais civis no Rio Bugres, zona rural do município, já em avançado estado de decomposição. A necropsia revelou que a morte foi causada por um tiro à curta distância na cabeça.
Durante a investigação, foi constatado que o homicídio foi cometido no contexto da atuação de um grupo criminoso. As provas colhidas indicaram que o crime foi ordenado por uma mulher que chefiava a facção, à época. E que a execução foi realizada por um membro desta facção, com função de "disciplina", com apoio de outro integrante, responsável pelo apoio logístico e operacional, que dirigiu o veículo utilizado no crime.
Desde o início, o caso apresentou extrema complexidade devido à natureza da atuação da facção criminosa e à tentativa de destruição de provas. Conforme o apurado, a motivação para o crime seria porque a vítima estaria comercializando drogas e exibindo armas de fogo que não pertenciam à facção.
Com a conclusão do inquérito e o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, o Poder Judiciário de Araputanga recebeu a denúncia e, acolhendo a representação da autoridade policial, decretou a prisão preventiva dos 3 investigados, dos quais dois já foram cumpridos, inclusive da mandante do crime.
Todos irão responder pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada, cujas penas podem ultrapassar 40 anos.
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