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ATRITO EM GRUPO 03.07.2022 | 21h51

Vereador diz que agente socioeducativo morreu de 'bobeira'

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Jessica Bachega e Pablo Rodrigo

redacao@gazetadigital.com.br

Câmara de Cuiabá/Assessoria

Câmara de Cuiabá/Assessoria

O vereador Marcos Paccola (Republicanos), autor dos disparos que mataram o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa Barros, 41, na última sexta-feira (1), afirmou que a vítima morreu de "bobeira".

 

A declaração foi dada em um grupo de WhatsApp, após ser questionado se estava satisfeito com a atitude no caso.

 

"Não é nada confortável ter que tirar a vida de uma pessoa, ainda mais um colega da segurança pública que morreu de bobeira por assumir o risco de misturar álcool e arma", disse neste domingo.

 

O vereador ainda afirmou que "a arma que você porta para te salvar, sem preparo psicológico e técnico, é a mesma que vai te matar".

 

A declaração de Paccola gerou revolta no grupo e bate-boca envolvendo sua assessoria de imprensa.

 

Paccola chegou a emitir uma nota oficial em seu site, afirmando que agiu após ouvir gritos de “ele está armado” e “ele vai matar ela”.

 

Também afirmou que a vítima reagiu e que agiu em legítima defesa. Por fim, ele lamenta o desfecho e se compadece da família enlutada.

 

“O cidadão fez menção de virar com a arma em punho em direção ao Vereador Tenente Coronel Paccola, não restando outra opção, senão o de utilizar os meios necessários e proporcionais para o exercício da legítima defesa própria e de terceiros, com intuito de neutralizar a injusta agressão visualizada, efetuou os disparos que atingiram o Agente Socioeducativo Alexandre”, explica o comunicado.

 

A nota também contradiz as suas primeiras declarações, de que a vítima teria apontado a arma em sua direção. O vereador também afirma que após os disparos pediu que um de seus assessores retirasse a suposta arma que Alexandre Miyagawa estava de perto do corpo, o que pode caracterizar alteração da cena do fato.

 

O homicídio ocorreu na noite de sexta-feira (1), no bairro Quilombo, em Cuiabá. A vítima foi atingida por ao menos 3 tiros e morreu ainda no local. Paccola esperou a polícia no local, assim como o trabalho de perícia. Ele foi ouvido pelo delegado da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e liberado em seguida.

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