atendimento gravado 17.12.2024 | 17h50
redacao@gazetadigital.com.br
Montagem GD / Chico Ferreira
Após a paciente de 32 anos se queixar de sintomas de dengue, o médico Ruy de Souza Gonçalves, 67, se levantou e fez massagem em seus ombros investindo contra a mulher. Sem consentimento, deu um beijo em sua boca. Os detalhes constam no depoimento da vítima e o caso foi registrado na manhã dessa segunda-feira (16), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pascoal Ramos, em Cuiabá.
O médico foi preso logo após a consulta, mas solto menos de 24 horas depois.
Em relato à Polícia Civil, a vítima contou que chegou a UPA por volta 7h e por volta das 8h foi atendida para a triagem, questionando a demora aos funcionários da unidade.
Após entrar no consultório médico e responder às perguntas feitas pelo profissional, as conversa mudou de rumo. O médico afirmou que a mulher estava mentindo sua idade. Disse que se ele a levasse ao hotel, ela teria que levar sua identidade, pois, caso contrário, ele seria preso.
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Ao estranhar a conversa, ela começou a gravar o áudio da consulta, conteúdo já divulgado pelo . Na sequência, a mulher disse que sentia dores nas articulações, momento em que o médico se levantou e fez massagem em seus ombros, direcionando a ela perguntas pessoais, sobre o que gostava de fazer e se era casada.
Ela pediu para que ele parasse com a atitude, neste instante o médico pediu um beijo e tentou se aproximar do rosto da mulher. A vítima conseguiu empurrá-lo para que ele não fizesse nada, mas ele continuou sendo invasivo.
Assim como é possível ouvir nos áudios, o médico a questionou sobre quantos dias queria de atestado e disse que, como até quinta-feira ela estaria melhor, ele a levaria a um hotel.
Na sequência, ele pede alguns exames e prescreve medicamentos para que ela tome ainda na unidade e entrega o atestado solicitado. Ele se aproximou da vítima e diz: “só me dá um beijinho” e beijou a mulher na boca, sem seu consentimento.
Ela saiu da sala nervosa e pediu ajuda na coordenação da unidade, logo a Polícia Militar foi chamada.
O médico foi preso e passou por audiência de custódia, ainda na tarde da segunda. Porém, ele foi solto na manhã desta terça e aguarda pelo inquérito policial em liberdade. Todo o material gravado foi entregue à Polícia Civil, que apura o caso.
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sidão - 17/12/2024
quando for pessoal do judiciario ou seguarança publica deveriam fazer a mesma coisa.
1 comentários