deu em a gazeta 24.10.2025 | 11h30

pablo@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Ao conseguir o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a disputa ao governo do Estado em 2026, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) também encaminhou sua futura filiação ao PL e consolidar de uma vez o seu nome como candidato da direita em Mato Grosso.
O acordo faz parte das articulações feitas por interlocutores do grupo liderado pelo governador Mauro Mendes (União) para fortalecer o palanque bolsonarista no Estado.
A reportagem conversou com o entorno do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, que cravam que Pivetta tem o compromisso de deixar o Republicanos para ser o nome de Bolsonaro no Estado.
Na avaliação dos liberais é que Pivetta no PL ajudaria ainda a candidatura do deputado federal José Medeiros (PL) ao Senado, que é uma das prioridades de Bolsonaro, que tem como foco eleger o maior número de senadores para formar maioria e aprovar a sua pauta principal que é o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguir ser anistiado.
Isso porque, caso Pivetta permaneça no Republicanos, ele não reforçaria o número 22, que Medeiros usará nas eleições. A preocupação é que o candidato de Bolsonaro ao Senado enfrentará fortes nomes na disputa.
Um exemplo é o empresário Antônio Galvan (DC), também considerado um bolsonarista raiz e que poderá dividir votos com Medeiros.
Além disso, outro favorito na disputa é o governador Mauro Mendes (União). Contudo, apesar das articulações para uma aliança entre PL e a Federação União Progressista (PP e União Brasil), os bolsonaristas sabem que a relação entre Medeiros e Mauro não são das melhores e que dificilmente uma dobradinha 100% entre os dois funcionará na campanha.
Também recentemente o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), convidou o vice-governador para ingressar na legenda.
Na época, Bolsonaro disse que não poderia interferir porque a decisão de escolha do candidato a governo ficaria com Valdemar da Costa Neto.
Agora, Bolsonaro foi convencido de que a candidatura de Wellington ao governo traria dificuldades para Medeiros. Isso porque, na avaliação de uma ala do PL, o fato de Fagundes ser candidato ao governo, favoreceria muito mais sua nora, a deputada estadual Janaina Riva (MDB), independente de uma aliança ou não.
Após essa avaliação, o ex-presidente Bolsonaro entendeu que isso prejudicaria o seu projeto de eleger seu candidato ao Senado no Estado, que é seu principal objetivo político no ano que vem, disse uma fonte da cúpula nacional do PL.
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