Após deixar secretaria do União Brasil, Dilmar espera liberação para se filiar em nova sigla

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Dilmar Dal Bosco (União), voltou a aquecer as articulações para migrar ao Partido da Renovação Democrática (PRD). O parlamentar é cotado para assumir o comando da nova legenda, que será criada após fusão entre o Patriotas e PTB.

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Nesta terça-feira (22), Dilmar disse que apenas aguarda uma reunião com o governador Mauro Mendes (União) para bater oficialmente o martelo e mudar de partido.

“Vou conversar com o governador Mauro Mendes. Já conversei com o senador Jayme Campos. É um partido novo e precisamos fazer parte ou trazer alguém com experiência para que esse partido cresça no Estado”, disse durante a posse da nova presidência do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE).

O novo partido em questão se chamará Partido da Renovação Democrática (PRD) e terá o número 25 na urna. Com a fusão, o número de partidos políticos registrados no Brasil é de 29. De início, o novo partido iria se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas foi feito novo pedido para alterar o nome, o que foi aceito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

No início de novembro, Dilmar deixou a secretaria do União Brasil. Conforme noticiou o , ele teria se sentido “desprestigiado” após ficar sem uma “senha” para dar os encaminhamentos dentro dos diretórios municipais. O comando teria ficado em posse do advogado Aécio Rodrigues, que ocupa a função de tesoureiro. Por meio de nota, o parlamentar alegou que estava deixando suas atribuições por “falta de tempo”.

Sem nenhum vínculo com a executiva do partido, Dilmar negocia a liberação por parte do União Brasil para poder encabeçar os projetos políticos na nova agremiação partidária.

“Fui convidado pelo presidente nacional Ovasco Resende, que era presidente do Patriotas [para se filiar do PRD]. Teria que haver uma dispensa do partido, uma liberação do partido presidido pelo governador Mauro Mendes e, se for o caso, consultar o Tribunal Regional Eleitoral”, acrescentou.