transporte zero 28.01.2024 | 09h18

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Assessoria
Deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB) afirmou que a assessoria jurídica do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, avalia a lei do Transporte Zero como "agressiva". Em vídeo publicado nas redes sociais após a audiência de conciliação na Suprema Corte, o parlamentar afirmou estar otimista e com as esperanças renovadas de um texto melhor para a população pesqueira e ribeirinha.
“De acordo com a assessoria do ministro André Mendonça, há um excesso de agressividade nessa lei, proibindo por 5 anos a pesca”, afirmou Emanuelzinho.
A lei em questão proíbe o transporte, armazenamento e comercialização do pescado pelos próximos 5 anos em Mato Grosso. Na última quinta-feira (25), membros da Assembleia Legislativa, governo e órgãos ligados ao meio ambiente participaram de uma audiência de conciliação no STF para debater sobre o tema.
O encontro, contudo, terminou sem nenhum acordo. Na ocasião, o governador Mauro Mendes (União) pediu prazo de 7 dias para fazer alterações no texto em vigor desde 1° de janeiro.
Para Emanuelzinho, ficou evidente que não há relação entre a pesca artesanal e a redução do número de peixes nos rios de Mato Grosso. “Não há uma relação de causalidade entre a pesca artesanal e a redução do estoque pesqueiro, do número de peixes nos rios e por isso foi pedido ao Governo do Estado de Mato Grosso que apresente um novo texto para que nós possamos chegar a um acordo”, disse.
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Apesar da polêmica, o emedebista disse estar otimista com os resultados que o encontro pode trazer para a classe ribeirinha. “Saio muito otimista da audiência que debateu a lei estadual do Transporte Zero”, publicou o deputado.
Após duas reuniões comandadas pelo juiz federal Fernando Ximenes, ficou decidido que uma nova sessão de conciliação deverá ocorrer nos próximos 7 dias com a presença do ministro André Mendonça, quando o Estado deve apresentar um novo texto para a lei do Transporte Zero.
Lei do Transporte Zero
A lei 12.197/2023, sancionada pelo governador Mauro Mendes proíbe o transporte, comércio e armazenamento de peixes dos rios estaduais pelo período de 5 anos, a partir do dia 1º de janeiro de 2024.
Durante 3 anos, o Estado pagará auxílio de um salário mínimo (R$ 1.412) por mês para pescadores profissionais e artesanais inscritos no Registro Estadual de Pescadores Profissionais (Repesca) e no Registro Geral de Pesca (RGP) que comprovem residência fixa em Mato Grosso e que a pesca artesanal era sua profissão exclusiva e principal meio de subsistência até a lei entrar em vigor.
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alberto - 29/01/2024
Como querem tornar o povo PARASITAS DO ESTADO, esse lei (mal feita) não levou em consideração a CULTURA de pesca local. Famílias vivem da pesca e tirar esse ganha-pão é minimante IMORAL e CRUEL. Se buscarmos quanto a ECOLOGIA vemos empresas lançando nos RIOS e AMBIENTE DIVERSOS diversas formas de descarte DE REJEITOS da produção, sou a favor da PRODUÇÃO até porque vivo delas, mas temos esses E O QUE É FEITO ? NADA!! Se buscarmos na produção agrícola temos lançamentos no ambientes de DEFENSIVOS AGRÍCOLAS e não é raro vermos histórias de cidadãos que estão prejudicados na saúde por esta causa. Mas, também já sabemos que hoje as tecnologias de produção vegetal já tem produtos que pouco ou nada agridem o meio ambiente. Mas o rejeitos que são lançados no rios não são totalmente atacados como foram agora os PESCADORES, A CULTURA de sobrevivências desses que são de décadas quiças séculos...ENTÃO FICA AÍ : VÃO MATAR OS PESCADORES E SUAS FAMÍLIAS???
J A Silva - 29/01/2024
SERIA MAL DE FAMILIA? 0,000000000000001 À ESQUERDA!
2 comentários