detenção mantida 24.11.2025 | 14h25

allan@gazetadigital.com.br
Montagem
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em Mato Grosso seguem questionando a prisão do liberal, nesta segunda-feira (24), data que a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a preventiva. Condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o conservador violou a tornozeleira eletrônica, uma das cautelares de sua prisão domiciliar.
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Nas redes sociais, bolsonaristas, tentam, principalmente, desconstruir os argumentos da Justiça de que o ex-presidente teria tentado romper a tornozeleira eletrônica para uma eventual fuga.
O prefeito Abilio Brunini (PL) publicou um vídeo no Instagram questionando uma reportagem que mostra o equipamento danificado. “Agora, sim, agora o povo acredita na narrativa para prender o Bolsonaro. É que nem o golpe que não deu certo por causa de um táxi. Ou ele ia fugir porque a segurança estava que nem a força nacional do dia 8. Vamos passando pela prova dando Glória a Deus”, disse.
O vereador Rafael Ranalli (PL) publicou uma charge fazendo referência ao “uso exagerado de interpretações e narrativas quando faltam provas concretas”. Na ilustração, um personagem vestido como vidente tenta “prever” algo nebuloso, dizendo que alguém “pensou… talvez… cogitar… um ato suspeito”, enquanto o outro personagem, que aparenta ser o ministro Alexandre de Moraes, se demonstra enfurecido. “Gravíssimo, cadeia nele!”, diz a ilustração.
O parlamentar também compartilhou imagens de patriotas durante os protestos na avenida Paulista. “Somos todos Bolsonaro, Capitão”, escreveu.
O deputado federal José Medeiros (PL) publicou um vídeo onde Bolsonaro diz que tem sido usado como “exemplo” enquanto toca uma música melancólica ao fundo. Na legenda, ele ainda utilizou de argumentos religiosos para defender a anistia do ex-presidente.
“A maior liderança popular do Brasil. O inferno se alvoroça quando um enviado de Deus assume sua missão… #AnistiaJá”, escreveu.
Prisão
Bolsonaro está preso desde sábado (22) e ocupa uma sala da Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Relator do caso, o ministro Moraes converteu a prisão domiciliar de Bolsonaro em preventiva no sábado. A decisão foi tomada após o ex-presidente tentar violar a tornozeleira eletrônica horas depois de o filho Flávio Bolsonaro convocar uma vigília religiosa na frente da casa onde ele estava detido.
Bolsonaro passou por audiência de custódia neste domingo (23) e alegou que a tentativa de violar o dispositivo de monitoramento é resultado de surto causado por medicamentos psiquiátricos.
Em paralelo, o processo da trama golpista pelo qual Bolsonaro foi condenado à prisão está na fase final de recursos, se aproximando do fim. Quando estiver encerrada esta etapa, a condenação se tornará definitiva e começa a execução da pena.
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