medida polêmica 27.12.2024 | 11h09
pablo@gazetadigital.com.br
Câmara de Cuiabá
Por 15 votos a 8, os vereadores de Cuiabá aprovaram a resolução que estabeleceu o voto secreto para a eleição da Mesa Diretora na Câmara Municipal de Cuiabá. Com isso, os parlamentares não precisarão revelar em quem votou na eleição do dia 1º de janeiro.
Com a decisão, o voto será escrito em cédula de papel, de forma secreta, e depositado em urna. De acordo com a justificativa, está dentro da competência da Câmara de Cuiabá, tanto no aspecto material quanto no formal.
A Resolução ainda explica que, apesar de a redação atual do regimento afirmar que a votação será nominal, não especifica se ela será oral ou secreta. “Assim, para que não paire dúvida, e para que tenhamos uma eleição sem qualquer embaraço, apresentamos o presente projeto, esperando receber aprovação”, diz trecho do documento aprovado.
A mudança ocorre na véspera da disputa pelo comando da Câmara, entre o atual presidente Chico 2000 (PL), e a vereadora eleita Paula Calil (PL). Durante a discussão, os apoiadores de Paula Calil contestaram a votação, alegando vício de iniciativa, já que o projeto não foi lido em uma sessão ordinária.
O vereador Dilemário Alencar (União) também alegou que a votação deveria ser em maioria absoluta, ou seja, obter 17 votos favoráveis.
Já os apoiadores da candidatura de Chico 2000 afirmaram que o voto secreto garante a independência da Casa, já que o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) atuou para interferir a disputa interna da Casa. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Lilo Pinheiro (PP), afirmou que não há inconstitucionalidade na matéria, e que a Casa seguirá outros parlamentos que garantem o voto secreto, como no Congresso Nacional.
Votaram contra os vereadores Dilemário Alencar (União), Michelly Alencar (União), (Republicanos), Fellipe Corrêa (PL), Cezinha Nascimento (União), Sargento Joelson (PSB), Marcrean Santos (MDB), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Robinson Cireia (PT).
Os favoráveis foram Chico 2000 (PL), Dídimo Vovô (PSB), Lilo Pinheiro (PP), Mário Nadaf (PV), Sargento Vidal (MDB), Demilson Nogueira (PP), Wilson Kero Kero (PMB), Kássio Coelho (Podemos), Marcos Brito Júnior (PV), Adevair Cabral (Solidariedade), Luiz Fernando (União), Rogério Varanda (MDB) e Jeferson Siqueira (PSD). Maysa Leão (Republicanos), Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) e Renivaldo Nascimento (PSDB) não votaram.
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Marcus - 27/12/2024
Olha a armação e falcatruas, porque não bota a cara e diz em quem vai votar, ridículo.
Pedro luis - 27/12/2024
Estranho fazer votação com Vereadores que não vai ficar e nem reelegeram?Isto tem decidir com os que vão assumir?Não seria o correto??
Nascimento - 27/12/2024
Se o atual presidente não estivesse concorrendo poderia até concordar, mas com o desespero de chico ... pode ser uma opção para a caixinha funcionar, perde a credibilidade. Mas politico tem credibilidade ... acho que então não se perde nada
3 comentários