opiniões divergentes 27.08.2020 | 19h28

noelisa@gazetadigital.com.br
Tchelo Figueiredo/Secom
Em reunião do Democratas (DEM) para definir o apoio do partido ao Senado, foi pedido para que o ex-governador Júlio Campos abrisse mão da suplência na chapa encabeçada pelo ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB). A proposta do grupo liderado pelo governador Mauro Mendes é deixar o partido livre para apoiar quem achar melhor.
No entanto, os históricos da legenda, sob o comando da Família Campos, não aceitam e prometem levar a questão para a convenção da sigla, que será realizada no próximo dia 11 de setembro.
A conversa entre as principais lideranças do partido ocorreu no gabinete do governador nesta quinta-feira (27). Mendes tem preferência em apoiar o senador Carlos Fávaro (PSD) ou o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) ao Senado, porém, os Campos discordam.
O senador Jayme Campos entende que o pedido para o irmão não aceitar o cargo de suplente é inconcebível. "Não é possível que Júlio Campos com sua trajetória, com sua biografia, seja impedido de ser suplente de senador da chapa do Leitão. Isso seria muita desvalorização dos companheiros partidários", explanou.
Segundo informações, na reunião ficou evidente o racha no partido. Isso porque o grupo liderado por Mendes, acredita que o cargo de suplente é menor que o Democratas.
Jayme não enxerga sob está ótica."O Nilson fez uma proposta, o Júlio humildemente aceitou, comunicamos a alguns companheiros e todos concordaram. Agora, eu não acho que isso vai rachar o partido, que a candidatura do Júlio é menor que o partido, em tese, sim, mas isso nada impede que ele seja suplente".
Desta forma, o senador afirmou que eles irão disputar a convenção. "O que eu acho mais democrático é que o Júlio dispute a convenção, se ele perder nós vamos sair com a cabeça erguida, sem constrangimento, sem rancor", disse.
Racha no DEM
No dia 17 de agosto, antes do diretório do DEM anunciar o candidato escolhido para eleição suplementar ao Senado, os irmãos Jayme e Júlio Campos confirmaram o apoio ao ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
A eleição para o Senado estava marcada para abril passado, mas devido à pandemia do novo coronavírus a data foi prorrogada para 15 de Novembro. Em convenção, o DEM havia homologado o nome de Júlio Campos para o Senado. Mas, no mês passado, ele recuou da disputa sob alegação de questões pessoas como a covid-19.
Na ocasião, Júlio ainda afirmou que o racha do DEM já vinha do início do ano, quando o governador Mauro Mendes decidiu não apoiá-lo em sua candidatura ao Senado para apoiar, na época, seu vice-governador Otaviano Pivetta (PDT).
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Delcy Rocha - 28/08/2020
É o fim da picada o Governador Mauro Mendes, querer proibir o DEM de indicar o ex Governador Júlio Campos, como 1° Suplente na chapa do Nilson Leitão, do PSDB. Realmente ele é um INGRATO pois eu mesmo votei nele em 2018 para o Governo, a pedido do Júlio.
1 comentários