DEU EM A GAZETA 05.06.2025 | 06h50
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O recuo do empresário Odilio Balbinotti e a ausência de um nome que una todas as alas do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso para a disputa ao governo estadual escancaram a dependência da legenda em relação a uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro em ‘cravar’ o candidato. O deputado Gilberto Cattani (PL) reconhece a situação e afirma que, embora veja o senador Wellington Fagundes (PL) mais adequado à função legislativa, o partido pode acabar lançando o nome dele ao Executivo.
“Ainda defendo que o Wellington é um excelente senador, votou conosco em todas as pautas e tem feito posicionamentos que nos agradam muito dentro da nossa ideologia. Porém, nós não temos outro nome. Essa é que é a realidade. O Balbinotti recuou por questões familiares”, afirmou.
Financiador de campanhas ligadas à direita, Balbinotti tentou construir a sua candidatura no PL, apesar de não ser filiado. No entanto, nesta semana, lideranças bolsonaristas afirmaram o recuo do empresário, que alegou questões de ordem familiar. Segundo o parlamentar, caso a escolha de Wellington seja chancelada por Bolsonaro, ele acatará a decisão.
“Ele tem o direito de se candidatar. E, repito, se o presidente Bolsonaro disser ‘esse é o nosso candidato’, eu estarei com ele”, disse. Apesar da resistência de parte do bolsonarismo mais ideológico, Cattani acredita que o senador pode conquistar a base conservadora.
“Um homem de valor não tem preço. Um homem que tem preço, não tem valor. Se a pessoa realmente entender os nossos princípios, pode muito bem defender aquilo que nós acreditamos”, avaliou. Cattani também comentou as articulações para as eleições proporcionais de 2026. Ele minimiza o risco de o PL repetir a chamada “chapa da morte” — provocada por excesso de candidaturas fortes — e defende que a alta competitividade pode ser benéfica.
“Quanto mais votos você tem, mais você faz. Se tivermos mais nomes competitivos, nós teremos mais vagas preenchidas pelo PL”, afirmou. Apesar de ser o quadro mais antigo e em atividade política no Estado pelo PL, bolsonaristas raiz têm certo receio de Wellington que já se aliou em outro governos da esquerda. No entanto, Fagundes tem sido um crítico da gestão do presidente Lula (PT).
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