direita dividida 19.10.2024 | 17h53
allan@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
Durante sua passagem por Cuiabá na última semana, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou os rumores de que a direita estaria divida após resultado alcançado por seu ex-aliado, Pablo Marçal (PRTB). Nas redes sociais, os políticos trocaram alfinetadas e acusações durante campanha à Prefeitura de São Paulo, da qual o coach saiu derrotado.
Ao lado de lideranças do Partido Liberal (PL) de Mato Grosso e do candidato a prefeito por Cuiabá Abilio Brunini, o ex-chefe do Planalto criticou Marçal e afirmou que ele teria "surfado na onda do bolsonarismo" para impulsionar sua candidatura a prefeito.
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“O que aconteceu com o fenômeno Pablo Marçal é simples. Eu tive uma conversa pessoal, eu e ele [Pablo Marçal], e ele saiu falando coisa que não havia tratado lá dentro. Até mesmo porque nada era para ser falado, foi combinado. Ele saiu falando que eu estava apoiando ele e não o Nunes, que tinha vice indicado por mim”, explicou Bolsonaro.
Ocorre que, na capital paulista, Jair Bolsonaro apoiou a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). No entanto, Marçal conseguiu captar parte do eleitorado da direita bolsonarista, mas não o suficiente para ir ao segundo turno.
O empresário terminou em terceiro lugar, com 28,14% dos votos válidos após divulgar um laudo falso apontando o suposto uso de cocaína do adversário Guilherme Boulos (PSol). O documento foi desmentido pelas autoridades, uma vez que o médico que assinou o receituário já havia falecido.
Ao comentar sobre as movimentações, Bolsonaro criticou a estratégia de Marçal, principalmente diante da utilização do bolsonarismo. “Houve um equívoco, mas essa onda explodiu pelo Brasil. Então o pessoal de direita pensou: ‘O Pablo é o candidato de Bolsonaro’. Ele surfou nessa onda, tinha uma campanha bastante agressiva e, na reta final, foi desmascarado”, continuou.
Ao analisar a derrota de Marçal, Bolsonaro ainda disse que o empresário se excedeu, "se achando a rainha da cocada preta”. “Ele [Marçal] é jovem na política. Quando eu conversei em particular com ele, disse que ele tinha um futuro pela frente, mas que estava se excedendo, já se julgando a rainha da cocada preta. Ele tinha tudo para ir em frente, mas quem não tem compromisso e não trata com outro colega não tem futuro”, finalizou.
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