'só armou a barraca' 04.08.2021 | 09h36
vitoria@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
“Oh meu Deus do céu, coitada, né?”, ironizou a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, ao rebater a fala de Virgínia Mendes, sobre os trabalhos voltados à assistência social em Cuaibá. Recentemente, a primeira-dama do Estado esteve na fila de ossos em um açougue no bairro CPA III e fez a entrega de cestas básicas para a população em situação de vulnerabilidade social. Além disso, Virgínia disse que o “estado trabalha sozinho”.
A primeira-dama do estado, Virgínia Mendes, visitou o açougue Atacadão da Carne na última quarta-feira (28), para entregar cestas básicas e cobertores à população carente.
"Muito me admira que o prefeito de Cuiabá não tenha feito nada para ajudar essas famílias e ainda critique o trabalho de quem está fazendo! Essa é uma obrigação da Prefeitura que possui recursos para isso", disse a esposa do governador Mauro Mendes (DEM), em publicação no Instagram.
Por sua vez, Márcia criticou a postura de Virgínia, afirmando que a assistência social faz muito mais pelo município do que simplesmente “armar uma barraca e entregar cestas básicas”. Ela citou, ainda, a entrega de cobertores para os cuiabanos durante a frente fria.
“A assistência social tem a função de levantar o caso de cada pessoa, se ela recebe contribuição, se não, se está ligada a algum programa social ou não, para o que ela utiliza, se é realmente pra se alimentar ou outras situações. Então nós fizemos um trabalho abrangente, um trabalho profundo, não é simplesmente ir lá, armar uma barraca e colocar uns sacolões lá pra entregar”, disse.
Ela volta a desaprovar o “assistencialismo” de Virgínia, parafraseando que antes de dar o peixe, é preciso ensinar a pescar. “É dar oportunidade a essas pessoas. Quando começamos o Programa Gualifica, é tirar justamente para tirar essas pessoas desse assistencialismo, que é necessário, mas precisamos cada vez mais trabalhar”.
“Não jogar o peixe, mas temos que ensinar a pescar também e isso que a gestão faz, um trabalho profundo, não somente de ir la, armar uma tenda, colocar ali e nunca mais voltar lá”, continua.
Na questão da obrigação da prefeitura lidar com a fome da população, Márcia cita que a fome existe nos 141 municípios de Mato Grosso, e que a assistência social municipal não recebe ajuda do chefe do Executivo estadual.
“Se preconiza isso, que todas as ações do governo tem que ser passadas pela assistência, então se faz assim, porque não quer participar de Cuiabá. Não é pra mim, Márcia, não é pra Emanuel, é pras pessoas que precisam e necessitam desse apoio e 140 municípios que estão extremamente pobres e humildes”, detalha.
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Marlan - 04/08/2021
Como se não bastassem o maridos brigando, as esposas também vivem se estranhando...será que não são capazes de trabalharem em conjunto em prol da população sem essa politicagem nojenta nas midias de comunicação???????
1 comentários