QUER PAZ NO BOLSONARISMO 19.11.2025 | 13h08

fred.moraes@gazetadigital.com.br
Fred Moraes/ GD
O deputado federal José Medeiros (PL) embarca nos próximos dias para Brasília e se reúne a comitiva de 13 políticos que visitará o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em prisão domiciliar. O encontro, articulado por aliados próximos, tem como pauta os rumos do bolsonarismo no país e, principalmente, das pré-candidaturas em estados onde o grupo enfrenta turbulências, como é o caso de Mato Grosso. Sempre polêmico, desta vez José Medeiros foi ameno ao comentar sobre o confronto aberto entre o governador Mauro Mendes (União) e o núcleo bolsonarista, que intensificou o clima de incerteza sobre as alianças para 2026.
Para a imprensa, o deputado usou um tom discreto ao comentar o teor da reunião, afirmando que ainda não sabe qual será a pauta proposta por Bolsonaro.
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“Houve um convite dele, não sei qual é o tema, suponho que seja político. Mas não sei. Irei ouvir. Eu não sou porta-voz, sou novinho, não sei o que ele tem para falar”, disse, antes de criticar a atuação do ministro Alexandre de Moraes. “O ministro Alexandre interferiu no processo eleitoral, agora interfere de forma brutal. Não conseguimos falar com o líder principal”.
Medeiros foi questionado sobre a movimentação do vereador Rafael Ranalli (PL), que demonstrou disposição para disputar a vaga ao Senado, junto a ele, para barrar o apoio de Bolsonaro a Mauro Mendes. O deputado tratou a tratativa como corriqueira no grupo. Ele reforçou que qualquer definição passa exclusivamente por Bolsonaro.
“A pré-disposição do Ranalli é normal. O Ranalli, Cattani, todos nós acompanhamos, discutimos. A discussão é livre. Quando Bolsonaro pacificar essas questões, todos acompanham. Se o Bolsonaro falar que o candidato dele não será Pivetta, e sim Wellington, todo mundo acompanha. A mesma coisa é se sair apoio de Mauro para Cattani. Ranalli é uma pessoa fiel ao Bolsonaro. Então, vai depender da fala do Bolsonaro”, afirmou.
Medeiros disse já se considerar plenamente satisfeito com o apoio recebido do ex-presidente. “Tenho o apoio do Bolsonaro e já estou contente. Cavalo dado não se olha os dentes, o que Bolsonaro falar eu vou”, declarou.
Apesar da disputa interna, o deputado acredita que a direita e o centro-direita tendem a se unir na reta final da eleição. “Minha visão, como da última vez, dependerá tão somente de Jair Bolsonaro. Mas seremos unificados.”
Ao ser questionado sobre possíveis prejuízos à pré-candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo, diante das críticas recentes de Mauro Mendes, Medeiros preferiu se esquivar: “A boa inteligência me aconselha a cuidar só do Senado e da campanha do Medeiros.”
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