'DINHEIRO TEM NO CAIXA' 19.11.2025 | 09h11

fred.moraes@gazetadigital.com.br
Allan Mesquita
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), afirmou não estar preocupado caso não consiga entregar as obras em andamento dentro do atual mandato, que se encerra em 11 meses, ou em 4, caso saia para candidatar-se ao Senado. Atualmente, diversas obras estão licitadas e andamento dentro dos principais municípios do estado, como Cuiabá, Chapada dos Guimarães e na região do Vale da Araguaia.
Em entrevista nesta quarta-feira (19), Mauro afirmou que obras em andamento não significam empecilhos para o próximo mandatário, porque deixará dinheiro em caixa para continuidade dos serviços e sanará problemas antigos. Mauro destacou que a dinâmica de um governo não permite paralisar licitações apenas para concentrar entregas dentro de um único mandato.
“Trabalhamos hoje com uma quantidade gigantesca de obras em andamento. Eu garanto a você que eu não vou deixar ao próximo governador, seja em abril ou dezembro do ano que vem, obras paralisadas. Deixarei obras em andamento, problemas resolvidos, dinheiro no caixa para tocá-las. Se eu fosse trabalhar obras que pudesse começar ou terminar no meu mandato, teria que parar de licitar há um ano atrás, gerando paralisia”, afirmou.
Segundo ele, é natural que um governo mantenha projetos com prazos mais longos, inclusive obras licitadas agora que levarão até 3 anos para serem concluídas. “Serão centenas de obras em andamento. Um governo é isso: não para.”
Mauro citou como exemplo o sistema de transporte Bus Rapid Transti (BRT), que enfrenta atrasos e tem sido alvo de críticas. O governador explicou que parte do cronograma foi impactado pela paralisação durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro. No entanto, frisou que nenhuma obra do estado está paralisada por falta de recursos, e que, quando houve interrupções, elas ocorreram por problemas internos das próprias empreiteiras.
“O que garanto é que há obras contratadas e todas em andamento. Nenhuma parou por falta de dinheiro. Algumas empreiteiras quebraram no meio do caminho, mesmo com notificações. Isso nos leva a fazer nova licitação e rescindir contratos. Perdemos quase seis meses nesse trâmite.”
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