26.05.2017 | 08h50
O coronel da reserva da Polícia Militar Jorge Catarino Morais Ribeiro foi convocado para o serviço ativo para atuar como encarregado do inquérito policial militar (IPM) relativo às suspeitas de grampos ilegais cometidos por meio de um esquema de espionagem clandestina conhecido como “barriga de aluguel”, em que números de telefone de pessoas inocentes são inseridos em uma ação de quebra de sigilo relativo à investigação de crimes, onde as vítimas não têm relação com o caso apurado.
Reprodução![]() Coronel, quando na ativa, já atuou como corregedor-geral da PM |
O ato de convocação de Jorge Catarino está publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) que circula nesta sexta-feira (26) e é assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB) e pelo secretário-chefe da Casa Civil José Adolpho de Lima Avelino Vieira.
O coronel foi escolhido às pressas pelo governo diante da recusa do coronel Denézio Pio da Silva, que havia sido convocado da reserva para comandar as investigações na Corregedoria da PM, mas se declarou suspeito pelo fato de já ter atuado como advogado do coronel Zaqueu Barbosa, ex-comandante geral da PM e alvo de mandado de prisão preventiva, cumprido na última terça-feira (23).
Zaqueu, juntamente com o cabo PM Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, é suspeito de envolvimento no esquema de escutas telefônicas contra políticos, advogados, jornalistas, servidores e outras pessoas que representavam oposição ao governador Pedro Taques (PSDB).
O caso veio à tona logo após o pedido de exoneração do ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques para defender seu primo, o governador Pedro Taques em uma investigação na Procuradoria Geral da República (PGR) protocolada pelo promotor de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública Mauro Zaque, que foi quem denunciou o esquema.
O caso também ganhou repercussão nacional ao ser mostrado no programa de televisão “Fantástico”.
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