'dolorosamente inesquecível' 09.12.2025 | 18h57

redacao@gazetadigital.com.br
ALMT
A ex-vereadora Edna Sampaio (PT) definiu como “dolorosamente inesquecível” a atuação das vereadoras Michelly Alencar (União) e Maysa Leão (republicanos) no processo que resultou na cassação de seu mandato em junho de 2024. Uma decisão da 3ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), anulou, na manhã desta terça-feira (9), a perda do cargo de Edna, revertendo a sentença que a tornou inelegível por 8 anos. Agora, ela tem caminho aberto para disputar eleições.
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A vereadora teve seu mandato cassado em junho do último ano, acusada de quebra de decoro parlamentar por se apropriar da verba indenizatória destinada à então chefe de gabinete Laura Natasha de Oliveira. Durante a investigação, Michelly e Maysa, as únicas mulheres da Câmara ao lado de Edna, foram vozes ativas na defesa da cassação da petista.
Edna ainda citou o papel de destaque dos vereadores Chico 2000 (PL) e o ex-vereador Luis Cláudio (PP), este último protocolou o primeiro pedido de cassação da petista. Chico ficou quase 4 meses afastado do cargo por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção. Já Luis Cláudio foi deixou a função no TJMT sob suspeita de desvio de dinheiro do órgão.
A petista, durante todo o processo, apontou “violência política de gênero” e “perseguição” na condução da Câmara. Ela disse, em entrevista à jornalistas nesta terça, que Michelly e Maysa foram usadas como uma espécie de “escudo” para legitimar sua cassação.
"Quem são esses homens que me cassaram [citando Chico 2000 e Luis Cláudio]? São esses, envolvidos em escândalos de corrupção, investigados pela polícia. Esses homens conseguem colocar mulheres para legitimar a violência política contra outras mulheres, que foi o que aconteceu comigo, lamentavelmente, com as figuras das vereadoras Michelly Alencar e Maysa Leão, assumindo um protagonismo triste e, para mim, dolorosamente inesquecível", lamentou.
No caso de Chico 2000, a vereadora argumentou que o tratamento recebido pelos dois na Câmara foi diferente. O vereador foi reconduzido ao cargo após operação da Polícia Civil.
“Chico 2000 foi preso, está sendo investigado. E a Câmara não achou que tinha subsídio suficiente para cassá-lo, para abrir um processo de investigação contra ele. No meu caso, bastou uma notícia de jornal”, afirmou.
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