MEDICAMENTOS VENCIDOS 26.05.2021 | 16h15
allan@gazetadigital.com.br
Carol Siqueira/Secom Câmara
O coordenador de Tecnologia e Informação da Secretaria Municipal de Saúde, Gilmar Cardoso, disse que alertou o ex-secretário de Saúde, Luiz Antônio Pôssas, sobre um conflito de sistemas no ato de contratação da Norge Pharma, empresa encarregada para administrar o depósito de remédios do município.
Durante depoimento à CPI dos Medicamentos Vencidos nesta quarta-feira (26), o servidor declarou que o município já contava com uma tecnologia semelhante à oferecida pela Norge Pharm no gerenciamento do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC).
"Eu fiz recomendações quanto ao sistema. Eu disse que o objeto que estava sendo contratado naquele momento confrontava ao que nós já tínhamos vigente em relação ao contrato anterior. Por isso, pedimos que fosse suspensa a contratação, para que fizesse essa adequação", pontuou.
O servidor esclareceu o depósito já tinha uma "assessoria tecnológica" da Log Lab Inteligência Digital, empresa contratada pelo 2018 para prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação.
O contrato da Log Lab chegou a ser questionado pelo Ministério Público de Contas (MPE). Mas o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) afastou a possibilidade de existência de irregularidades. "A gente deliberou com o secretário Posssas, fizemos vários embates em relação a essa contratação e mesmo diante da supressão de valores que nos foi colocada nós sugerimos que o contrato estava dando choque com o contrato que a gente já tinha com a Long Lab", declarou.
Mesmo após o alerta, o contrato com a Norge Pharma foi firmada pelo valor de R$ 9,7 milhões."As duas empresas tiveram que sentar para fazer a fusão do sistema. Com isso tivemos um prejuízo de 3 a 4 meses até que fosse feita a fusão nos dois sistemas", complementou.
Durante o depoimento, o Cardoso esclareceu também que, com a entrada da Norge Pharma, a coordenação de tecnologia perdeu acesso total ao sistema. Com isso, a equipe apenas continuou prestando serviços de conectividade. "Desde que a Noge Pharm, a TI perdeu o controle. Com isso os dados ficou sob responsabilidade da Norge Pharma. A partir dai, nós ficamos responsáveis apenas para dar suporte no que diz respeito a conectividade", finalizou.
Veja depoimento
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