veja lista 10.09.2025 | 17h30
allan@gazetadigital.com.br
Câmara de Cuiabá
A presidente da Câmara de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), exonerou 16 servidores comissionados lotados no gabinete do então vereador Gustavo Padilha (PSB). A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (10) da Gazeta Municipal.
Padilha, primeiro suplente do PSB, assumiu a cadeira do vereador Sargento Joelson (PSB), afastado do cargo após a deflagração da Operação Perfídia, da Polícia Civil. A investigação apura um suposto esquema de corrupção envolvendo propinas em obras públicas do Contorno Leste, em Cuiabá. Com a volta do titular ao Legislativo, os assessores do suplente foram desligados.
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Entre os exonerados, está a então chefe de gabinete Leda Maria Amorim, que recebia salário de R$ 12 mil. A lista também inclui nomes de assessores parlamentares com remunerações que variavam de R$ 1,9 mil a R$ 5,5 mil.
Confira os servidores desligados:
Berenice Nunes Leão da Silva, assessor parlamentar II – R$ 5,5 mil
Patricia Aparecida Albuquerque da Silva, assessor parlamentar externo VII – R$ 2,8 mil
Iracy Soares do Nascimento Cruz, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
Anne Marie Tavares da Silva, assessor parlamentar V – R$ 3,9 mil
Noildo Queiroz da Silva, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
Nilma da Silva Campos Queiroz, assessor parlamentar VIII – R$ 2,2 mil
Letycia de Lara Padilha Fontoura, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
Juliana Verissimo de Moura, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
Arthur Victor Amorim Silva, assessor parlamentar externo V – R$ 3,9 mil
Rodrigo Oliveira Corbelino, assessor parlamentar VI – R$ 3,3 mil
Feliphe Daniel Feniman Dugato, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
William Rafael Bispo dos Santos, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
Adriana Pinheiro da Cunha, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
Vandwilson José da Silva, assessor parlamentar externo IX – R$ 1,9 mil
João Vytor Cardoso Lopes Ferreira, assessor parlamentar IV – sem remuneração informada
Operação Perfídia
A Operação Perfídia foi deflagrada em abril deste ano e decretou o afastamento dos vereadores Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL), acusados de terem cobrado R$ 250 mil em propina da empreiteira. A investigação aponta que o liberal deu o aval, enquanto presidente da Câmara em 2023, para que o vereador sargento Joelson negociasse o pagamento da propina para a aprovação de um projeto que autorizava a renegociação de dívidas da prefeitura para obter certidões negativas.
Assim, poderia receber recursos para pagar empresas, entre elas, a HB20 Construções. Os dois negam as acusações e diz que os investigadores foram induzidos ao erro.
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