PROPOSTA DE CAMPANHA 01.11.2024 | 09h16
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OTMAR DE OLIVEIRA
Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) está “mal-informado” e “não vai sustentar” a proposta de revogar a taxa do lixo em Cuiabá. O atual gestor da capital explicou que a cobrança foi imposta por uma lei aprovada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e que ela é obrigatória a todos os municípios.
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“O prefeito eleito está mal-informado. A hora que ele tiver um conhecimento maior sobre a natureza da criação da taxa de lixo ele com certeza não vai sustentar mais esse argumento”, disse Emanuel ao podcast Política & Política.
Durante a campanha eleitoral deste ano, uma proposta que foi recorrente nos debates e nas propagandas eleitorais de Abilio foi a Taxa do Lixo em Cuiabá, que foi aprovada neste ano pela Câmara de Vereadores. Ele alegou que a cobrança só deveria ser implementada em cidades que não têm condições de realizar o serviço. Emanuel, no entanto, afirmou que não é bem assim.
“A taxa de coleta de lixo foi criada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2020 quando ele lançou uma importante política, o Marco Regulatório do Saneamento Básico, colocando a limpeza urbana e a coleta de lixo como políticas públicas para o Brasil daqui a 30 anos em termos de saneamento básico, ou seja, o saneamento básico não seria mais só água e esgoto, é também aterro sanitário, coleta de resíduos sólidos, limpeza urbana e não existe desenvolvimento sem saneamento básico”.
Segundo Emanuel, dentro desta lei o ex-presidente Jair Bolsonaro determinou que até 2022 a taxa deveria ser criada pelos municípios. Ele destacou que “não é facultativo, não é opcional, todos os municípios brasileiros são obrigados a criar sua taxa de coleta de lixo”. Este prazo acabou sendo adiado.
“Em virtude da pandemia, por várias vezes essa lei, esse prazo de 2022 foi adiado, até que a agência reguladora foi escolhida, a ANA - Agência Nacional das Águas, e essa agência reguladora estabeleceu que a partir de 20 de abril de 2024 (...) os municípios que não tiverem criado a taxa de lixo, não mais receberão repasses federais, da Caixa Econômica, do BNDES, terão problemas seríssimos e os gestores que não criaram ou que revogaram poderão, inclusive, responder por improbidade administrativa por renúncia de receita e desrespeito à lei de responsabilidade fiscal”, esclareceu o prefeito.
Emanual elogiou a iniciativa do ex-presidente Jair Bolsonaro e disse que Abilio ainda terá tempo de se atualizar sobre a norma.
“Então o problema vai muito mais além, é necessário esclarecer a verdade. Às vezes ele não sabe, ele tem esse compromisso com a população, mas ele vai se inteirar, está montando sua equipe (...), mas é impositivo, é obrigatório, você não tem como não cobrar a taxa de coleta de lixo, que aliás eu elogio aqui o ex-presidente Jair Bolsonaro quando criou o marco regulatório do saneamento básico, é uma necessidade para o desenvolvimento sustentável do Brasil (...). A taxa de coleta de lixo é um dos passos para a universalização do saneamento básico”.
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Jose alves - 05/11/2024
Obrigatório engraçado quando é coisa para a população pagar e obrigatório taxa de lixo DPVAT e outros quanta imoralidade o congresso e governo aprova e joga no colo para a população pagar só sabem criar msis taxas e mais impostos para sustentar as mordomias de sistema governamental brasileiro que direto só aumenta nao tem responsabilidades de reduzir gastos do sistema de governo que só pensa em gastar e gastar quando será que teremos um judiciário um governo e um congresso que pensa mais na situação da população e reduzam os gastos com a máquina pública.
Moreira - 03/11/2024
Tchau Paletó. Vai fazer campanha no Xadrez
Victor - 01/11/2024
Esse cabeça de ovo desmiolado e sem noção não tem ideia ao que diz. Cuiabá com certeza terá problemas na administração municipal fato este que até nós que não votamos nele quer que isso não aconteça, só Jesus na causa!
deive - 01/11/2024
Pinheiro, ja foi a campanha, encerrou, fez ta feito.
4 comentários