SELETIVO URGENTE 11.01.2022 | 09h55

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Mayke Toscano/Secom
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) garante que haverá concurso público para o setor ainda este ano e que o seletivo com inscrições abertas não atrapalham a efetivação de novos servidores. A informação foi divulgada em nota encaminhada ao
e em resposta ao ato de repúdio do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma), realizado na manhã de segunda-feira (10). A entidade aponta irregularidades no edital e acusa o Estado de não fazer concurso há 20 anos.
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“SES informa que há previsão de realização de concurso público da Saúde do Estado para ainda este ano. A pasta enfatiza que a existência do processo seletivo não anula a realização do concurso público”, diz trecho da nota.
No edital lançado em 3 de janeiro são oferecidas 2,9 mil vagas para 18 cidades de Mato Grosso. As oportunidades são para todos os profissionais da saúde e atendem a demandas urgentes da Saúde, que não podem esperar concurso, segundo a assessoria da pasta.
Em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta terça-feira (11), o governador Mauro Mendes (DEM) explicou que os servidores contratados são necessários para realizações de cirurgias eletivas, que se acumularam durante a pandemia e outros atendimentos.
“A vida é muito importante. Neste caso específico do concurso, vamos fazer sim concurso, mas daqueles cargos necessários. Estamos fazendo um seletivo, porque estamos ampliando muito as cirurgias eletivas e não temos gente pra isso. Concurso pode demorar até um ano e nós precisamos acelerar algumas ações na saúde, em função disso”, declarou o chefe do Executivo.
Mendes explicou que um concurso pode demorar até um ano para ser realizado e as demandas da saúde não podem esperar tanto. Na entrevista, ele ainda criticou o sindicato e disse que nem sempre o que é bom para o funcionalismo é o que a população precisa.
Segundo ele, as reivindicações do Sisma em relação à saúde são “seletivas”, uma vez que outros assuntos nunca foram debatidos. Por exemplo, ele cita a obra o Hospital Central, que ficou parada por mais de 30 anos.
“O que é bom para um sindicato, não necessariamente é o que é bom para a população e a organização do serviço público. A saúde de Mato Grosso nunca viu tanto dinheiro para organizar a saúde, criar estrutura melhor. Temos, na Capital, dois hospitais sendo construídos. Hospital Central, ficou parado. Já viu sindicato denunciando isso, cobrando isso? Se o fez, não teve efeito”, alfineta.
Mendes também cita hospital em Santo Antônio do Leverger, que estava com obra parada e foi retomada, e a licitação para obras em hospital de Alta Floresta, Confresa, Tangará da Serra e Juína.
“Estamos reformando os hospitais regionais de Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Cáceres, Colíder. Estamos fazendo um trabalho grande para organizar a saúde de mato Grosso em meio a uma pandemia. Temos avanços importantes, mas não conseguimos resolver todos os problemas”, argumenta.
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