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MAIS LETAL DA HISTÓRIA 30.10.2025 | 10h31

Fávaro critica operação do Rio e diz que governadores da oposição 'politizam a segurança pública'

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O ministro da Agricultura e Pecuária e senador licenciado por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), criticou duramente a megaoperação policial realizada pelo Governo do Rio de Janeiro, sob comando de Cláudio Castro (PL), que já é considerada a mais letal da história do Estado. A ação, deflagrada na última terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, deixou ao menos 121 mortos e tinha como alvo o Comando Vermelho (CV), uma das principais facções criminosas do país.

 

Para Fávaro, o combate ao crime organizado precisa ser feito com inteligência e foco na asfixia financeira das facções, e não com ações que resultam em 'tragédias humanas'.

 

“De forma nenhuma. Eu acho que comemorar mortes, comemorar tragédia, é o extremo do absurdo. Eu vi algumas pessoas comemorando a operação, e acho que o crime organizado no mundo, em especial na América do Sul, está perdendo o controle. Tem que se tomar providências, sim, mas com inteligência, asfixiando o recurso das organizações criminosas, desmobilizando-as”, declarou.

 

O ministro defendeu que o governo federal tem trabalhado para fortalecer a atuação coordenada entre as forças de segurança, especialmente com a PEC da Segurança Pública, proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca integrar ações entre União e Estados.

 

“Eventualmente um confronto pode acontecer, mas não com mais de 100 mortes numa emboscada. O presidente Lula está tomando todas as providências, como a PEC da Segurança Pública, para combater as organizações criminosas e narcotraficantes. É fundamental a conjunção de forças do governo federal com os estados, com as forças policiais, a inteligência e a questão financeira. É dessa forma que nós vamos combater o crime”, afirmou.

 

Segundo Fávaro, o governo federal acompanhou a operação desde o início e agiu com rapidez para monitorar os desdobramentos e avaliar a legalidade e a condução das ações no Rio de Janeiro. “O governo deixou muito clara sua posição. Eu estava com o presidente na viagem vinda da Malásia, quando aconteceram os fatos, e ele, nas primeiras horas, já chamou uma reunião no Palácio da Alvorada com o diretor-geral da Polícia Federal e o ministro da Justiça para acompanhar o caso”, relatou.

 

De acordo com o ministro, a postura de Lula demonstra preocupação com a escalada de violência e o fortalecimento de ações integradas, com foco em inteligência e controle financeiro das facções. “O presidente não ficou alheio, muito pelo contrário. Ele quer entender as causas, identificar responsabilidades e buscar soluções estruturais, e não paliativas. O que se busca é eficiência no combate ao crime, sem transformar o enfrentamento em espetáculo de sangue”, completou Fávaro.

 

Fávaro também criticou o movimento de governadores da oposição, que se reuniram no Rio de Janeiro em apoio ao governador Cláudio Castro após a repercussão negativa da operação. Para o ministro, o gesto tem caráter político e aprofundou a polarização ideológica no debate sobre segurança pública.

 

“Essa é uma medida que me parece muito mais politiqueira. Porque se fosse de verdade um movimento dos governadores preocupados com o problema da segurança pública no Brasil, eles estariam chamando os 27 governadores. Se o problema é brasileiro e todos têm que se unir para enfrentar, é independente de ideologia ou de sigla partidária. Um movimento que faz um apartheid, uma exclusão e quer falar só entre um grupinho, não me parece verdadeiro — e sim politiquismo. Então estão politizando o tempo todo”, disparou.

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), que chegou a parabenizar o governo fluminense pelas ações nas redes sociais, também foi convidado para o encontro, mas ainda não decidiu se participará.

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