defende demissões de lulistas 27.11.2025 | 17h22

redacao@gazetadigital.com.br
Fred Moraes/ GD
O prefeito Abilio Brunini (PL) atacou, nesta quinta-feira (27), os políticos que comemoraram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em resposta direta ao deboche do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), Abilio rebateu: "ele deve estar acostumado com tornozeleira".
Na segunda-feira (24), quando o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva de Bolsonaro, Fávaro ironizou a situação a jornalistas. "Se ele não sabe usar tornozeleira, tem que ficar preso", disse rindo. O comentário irritou bolsonaristas de Mato Grosso, que chegaram a chamar o ministro de Lula de "traidor".
"Eu imagino que o Fávaro deva estar acostumado com tornozeleira para falar isso, ou ele sabe de alguém que está acostumado com tornozeleira e que deveria estar usando tornozeleira", bravejou o prefeito de Cuiabá. "Talvez o ambiente que ele convive, onde tem condenados e ex-condenados, ele esteja com um ciclo muito próximo de pessoas envolvidas na Lava Jato, talvez esse comentário dele venha por isso", completou, se referindo à atuação de Fávaro no governo Lula.
Abilio também atacou as manifestações do ex-governador Blairo Maggi e do prefeito de Sinop Roberto Dorner (PL). Maggi, que já ocupou, no passado, o mesmo ministério de Fávaro, disse, na quarta-feira (26), que a solidariedade de políticos mato-grossenses a Bolsonaro só acontecia para "não perder votos".
"Aqueles que já não tem mais espaço na política mato-grossense, ou aqueles que gostam da corrupção ou que estão envolvidos na corrupção, é esses que comemoram a situação que o Bolsonaro está", respondeu Abilio ao empresário, sem o citar diretamente.
No outro caso, Dorner afirmou que Bolsonaro é "carta fora do baralho" e que o ex-presidente "não é dono da direita". Para Abilio, a fala do prefeito de Sinop é baseada em rancor pela falta de apoio de Bolsonaro nas eleições de 2024.
"Alguns prefeitos que estão aí com sentimento de remorso ou tristeza, porque o Bolsonaro não apoiou eles em alguma ocasião política, a esses prefeitos também eu deixo o recado", contestou o prefeito da capital, também sem citar o nome de Dorner.
Voltou a defender demissões
Abilio manteve sua posição de que o posicionamento político de funcionários deve ser levado em conta no processo de contratação e pode justificar demissões.
O prefeito disse que não se trata de uma orientação direta à empresários, mas garantiu que, caso estivesse nesta posição, contrataria apenas funcionários com alinhamento ideológico.
"Eu não estou orientando que as empresas mandem embora gente que pensa diferente. Eu estou dizendo que, se a empresa fosse minha, eu escolheria pessoas que pensam como eu. Eu contrataria pessoas com o mesmo pensamento ideológico.
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