'pronto' em 5 anos 03.06.2024 | 13h38

pablo@gazetadigital.com.br
Secom/Imagem ilustrativa
Apesar dos atrasos nas obras do Ônibus de Rápido Transporte (BRT), o governador Mauro Mendes (União) descartou qualquer chance de rescisão do contrato com o Consórcio BRT. Segundo ele, isso poderá atrasar ainda mais a conclusão da obra, prevista inicialmente para 2025.
“A obra do BRT, até onde eu sei, está atrasada sim. Nós já fizemos várias notificações para a empresa. Agora, senhores, uma rescisão contratual pode fazer com qualquer obra, ela possa perder aí um, dois [anos], até mais tempo. Isso pode ser judicializado e pode criar um grande transtorno”, disse o governador Mauro Mendes (União) nesta segunda-feira (3).
Segundo ele, o máximo que a gestão pode fazer é "apertar e cobrar", e que isso tem feito algum resultado, já que houve certa celeridade nas obras do novo modal na avenida do CPA, em Cuiabá.
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“Nós vamos levando porque uma rescisão contratual pode impor um atraso ainda maior nessas obras. Ter um bom senso é fundamental nesse momento”, completou. Ainda de acordo com o governador, depois das notificações a empresa abriu novas frentes de trabalho e que as obras em Várzea Grande serão concluídas.
O BRT foi anunciado em dezembro de 2020 com a previsão de ser construído em até 24 meses. O cronograma divulgado pelo governo, previa que a licitação para a contratação da empresa para construir o BRT por R$ 480 milhões seria lançado em maio de 2021 e, em agosto do mesmo ano, os mato-grossenses já assistiriam o início das obras em Cuiabá e Várzea Grande.
No entanto, apenas em março de 2022 é que o edital fora lançado, sendo homologado em abril do mesmo ano. A obra começou, de fato, em dezembro de 2022 com a retirada dos postes e trilhos do abandonado veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Várzea Grande.
A conclusão da obra deverá ocorrer apenas no ano que vem, 5 anos após o anúncio, conforme previa o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) e o Instituto de Engenharia de São Paulo, que foram contrários a mudança de modal feita pelo governo de Mato Grosso. Na época, da apresentação do estudo, o governo Mauro Mendes chegou a rebater e criticar o Simefre.
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