DEU EM A GAZETA 23.05.2022 | 07h16
pablo@gazetadigital.com.br
João Vieira
Poucas horas antes de o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, determinar a suspensão de todo o trâmite para o início das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, o governo de Mato Grosso ‘apresentava’ os vagões do VLT para uma comitiva da Prefeitura do Rio de Janeiro, com o objetivo de firmar um acordo para vender os trens para a gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ).
Em conversa com o jornal A Gazeta, o secretário municipal de Coordenação Governamental do Rio, Jorge Luiz Arraes, confirmou o interesse nos 40 vagões do VLT. “Nós fomos conhecer o VLT e ficamos impressionados com o que vimos. Estão bastante conservados”, disse. Arraes disse que sua visita ocorreu após uma conversa entre o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito Eduardo Paes.
Após a visita, a decisão de comprar ou não os trens ocorrerá após estudos técnicos da Prefeitura do Rio, que está em processo ampliação dos corredores do modal. A comitiva carioca liderada por Arraes incluiu engenheiros visitou o modal no dia 6 de maio .
O secretário-adjunto de Infraestrutura de Mato Grosso (Sinfra), Rafael Detoni, foi o responsável por apresentar o Centro de Manutenções e Controle Operacional (CMCO) e os vagões do VLT, na tentativa de convencer os cariocas a comprarem o modal que o governo Mendes deseja ‘enterrar’.
A comitiva demonstrou preocupação ao governo do Estado em relação ao imbróglio jurídico existente envolvendo a troca do modal VLT pelo BRT.
Falhas no BRT
O BRT na ‘cidade maravilhosa’ está sob intervenção desde março deste ano por conta de várias falhas, como atrasos, panes mecânicas e incêndios. Protestos populares se intensificaram nos últimos meses na capital fluminense, que hoje foca sua política pública em substituir o BRT pelo VLT, ícone da reurbanização do Rio.
Um aditivo contratual com a empresa CCR já foi assinado este ano para ampliação da linha de VLT já existente na cidade. O plano da prefeitura passaria ainda por utilizar as atuais linhas de operação do BRT para implantar trilhos e colocar mais VLTs em circulação.
Outra cidade brasileira que estaria de olho nos VLTs de Mato Grosso é Brasília, que também pretende ampliar a oferta de mobilidade urbana com esse modal.
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OLIVEIRA - 23/05/2022
JA DISSE ANTES O POVO PARECE QUE NAO PENSA, SE OS ONIBUS QUE SAO DE FABRICACAO NACIONAL AS EMPRESAS NAO CONSEGUEM MANTER ARRUMAS, IMAGINA A HORA UQE O VLT COMECAR A DAR DEFEITOS, AI VAI VIR AQUELA CONVERSA AS PECAS NAO SAO FABRICADAS NO BRASIL, TA COM PROBLENA NA ALFANDEGA E VAMOS FICAR COM OS MESMOS PROBLEMAS. E IGUAL CARRO NOVO DEPOIS QUE FICA VELHO SO DOR DE CABECA. PENSEM UM POUCO.
Benedito da costa - 23/05/2022
Esse Rafael Detoni foi um dos incentivadores responsáveis pela implantação VLT. Não deveria nem participar deste certame. Aliás nem secretário adjunto ele deveria ser.
2 comentários