Ibama e ICMBIO confirmam liberação de licenças em 30 dias para início de obras

Atualizada às 13h32 - Presidentes do Ibama, Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, e do Instituto Chico Mendes, Mauro Oliveira Pires, confirmaram nesta terça-feira (7), a liberação das licenças para obras emergenciais que vão resolver os deslizamentos no Portão do Inferno na MT 251 entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). As obras devem iniciar após a expedição oficial dos documentos, em 30 dias (veja o vídeo abaixo).

Em março, governador do Estado assinou a ordem de serviço com Lotufo Engenharia e Construções LTDA, empresa que fará o recorte dos paredões e o novo traçado da MT-251, no ponto turístico. Contudo, o Palácio Paiaguás precisava das autorizações ambientais para realizar o projeto, já que as rochas fazem parte de um parque federal.

Nesta terça, membros da bancada federal de Mato Grosso se reuniram com os chefes do Ibama e ICMBIO para “pressionar” a liberação da obra. Os parlamentares foram taxativos ao destacar que a via precisou ser parcialmente interditada, gerando prejuízos à cidade de Chapada.

Reprodução

 

“Esta é a terceira vez que estamos vindo aqui para buscar uma solução para a rodovia. É inadmissível o que está acontecendo com a cidade de Chapada dos Guimarães, uma verdadeira calamidade. Precisamos de um prazo”, cobrou o senador Jayme Campos (União).

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Agora, com prazo estipulado para a liberação das licenças, os órgãos ambientais e o governo do Estado deverão compor uma comissão para dar andamento e celeridade nos procedimentos de estudos de impacto ambiental da obra, destinadas a minimizar os danos causados pelos deslizamentos, que se intensificaram no fim do ano passado.

A obra é orçada em R$ 29 milhões e deve ser concluída em 3 meses. O projeto prevê o recorte das rochas que hoje ameaçam despencar no trecho. A rodovia vai ganhar um novo traçado, há 10 metros de distância do penhasco do Portão do Inferno.

Atualmente o viaduto está localizado a beira do abismo e já apresenta riscos aos usuários diante dos deslocamentos das rochas.

Veja o vídeo: