TENSÃO NOS TRABALHOS 05.01.2023 | 11h20
pablo@gazetadigital.com.br
João Vieira
O chefe do Gabinete de Intervenção na saúde pública de Cuiabá, Hugo Felipe Martins de Lima, solicitou ao governo do Estado mais militares para realizar a segurança da equipe de intervenção na secretaria municipal e na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). A solicitação será analisado pela secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP).
Conforme o apurou, o pedido é para garantir que o Gabinete de Intervenção tenha mais facilidade e rapidez no acesso a informações, além de garantir a segurança da equipe de Hugo Lima para trabalhar. O pedido de reforço também culmina com a apresentação de novos relatórios e denúncias ao Judiciário nos próximos dias, já que inúmeras irregularidades foram detectadas.
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O governo Mauro Mendes (União) já havia disponibilizado proteção à equipe interventoras. Militares do Grupo de Operações Especiais (GOE) permaneceram na sede da secretaria municipal, ECSP e no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) para que os servidores tivessem tranquilidade para avaliar os documentos.
Atualmente, apenas dois militares realizam a segurança da equipe interventora. A saúde de Cuiabá está sob responsabilidade do Estado desde o dia 28 de dezembro, após o desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, atender ao pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
O procurador foi nomeado pelo governador Mauro Mendes (União) comandar a intervenção por 180 dias. Lima já realizou uma série de demissões e nomeações de sua equipe.
No primeiro boletim apresentado, o Gabinete de Intervenção apontou um déficit nos cofres da saúde da Capital no valor de R$ 356 milhões. De acordo com os números, o governo deixou de pagar FGTS e INSS, bem como fornecedores do município.
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