SEM TEMPO 08.10.2021 | 08h36
allan@gazetadigital.com.br
Christiano Antonucci/Secom-MT
O governador Mauro Mendes descartou a possibilidade de assumir a presidência do União Brasil em Mato Grosso, partido que surge da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL). A legenda recém-nascida terá o número 44 e será a maior do Estado.
Durante a entrega de fuzis aos policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nesta quinta-feira (7), o deputado estadual Elizeu Nascimento, que integra a bancada do PSL, afirmou à imprensa que o nome do governador teria sido citado pelo senador Jayme Campos, vice-presidente nacional do DEM, para assumir a direção da sigla.
No entanto, o assunto foi negado pelo comandante do chefe do Paiaguás, que chegou pouco tempo depois acompanhado de seus seguranças e do chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho. Após ser recebido em continência por toda a tropa que o aguardava na entrada do Bope, Mendes disse que não possui tempo para assumir o comando da legenda e acrescentou que já existe uma articulação com Executiva Nacional em Brasília para tratar sobre o assunto.
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“Eu não serei o novo presidente porque eu não tenho tempo necessário para cuidar do partido. No entanto, existe alguns acordos lá em Brasília e nós vamos seguir isso aqui, dialogar bem e escolher alguém que possa nos representar nesse momento novo”, disse.
A equalização entre o DEM e o PSL foi confirmada durante a convenção realização nesta quarta-feira (7), em Brasília. A nova agremiação também vai liderar o tempo de TV, o que é considerado essencial para a promoção da campanha eleitoral. Além disso, a sigla ainda contará com a maior bancada de representantes no Congresso Nacional e no parlamento estadual.
Antes de conversar com jornalistas sobre o assunto, o chefe do Executivo efetuou alguns disparos com um dos novos fuzis que estavam sendo entregues às Forças de Segurança. No entanto, após um imenso barulho, nenhum disparo atingiu diretamente o alvo.
O "tiro certeiro" mesmo ficou por conta da fusão das duas legendas que, segundo Mendes, deve minimizar a enxurrada de partidos que existem atualmente no Brasil. “Isso significa um movimento para diminuir o número de partidos que tem no Brasil. É um absurdo o país ter 30 e poucos partidos. Isso não existe em nenhum lugar do mundo. Pode ser tudo, menos democracia” , acrescentou.
Ao final, o chefe do Paiaguás ainda comentou sobre a possibilidade do partido lançar um candidato à presidência. Isso porque uma ala da legenda tenta trazer o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enquanto outros membros defendem uma candidatura de terceira via.
Nesse contexto, o Democrata disse que é natural as divergências e frisou que qualquer decisão será tomada pelo grupo. "Essa discussão não foi feita ontem. É legítimo que os partidos pensem isso, seus membros tenham suas ideias. No entanto, em um momento específico nós vamos nos reunir e tomar uma decisão. O partido segue nessa direção", finalizou.
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waldomiro lopes - 08/10/2021
O INVÉS DE DIMINUIR AS SIGLAS PARTIDÁRIAS AINDA IRÃO AUMENTAR
1 comentários